sábado, 31 de dezembro de 2016

10 dicas para um verdadeiro Feliz Ano Novo

Confira algumas dicas para ser muito feliz em 2017:

1) Santifique-se
Sem Santidade não há Felicidade. De católicos tradicionais a ateus, todos dizem “Feliz Ano Novo”. Nós, católicos apostólicos romanos, pelo menos, verdadeiramente sabemos que o caminho para a felicidade somente se concretiza através de uma vida de santidade e de sacrifício. Isso implica um compromisso firme no sentido de crescer em uma união mais profunda com Deus. Isso exigirá fazer e encontrar tempo para orações e leituras da Bíblia. Queremos ser santos e ajudar os outros a serem santos também.

2) Siga em direção ao Céu e desvie-se do inferno
Tenha um mapa claro estabelecido para onde quer ir este ano. O fim do caminho deve ser o céu. Tudo o que for planejado e realizado este ano deve ter isso por meta. Será que o que eu faço na igreja, em casa, na escola e no trabalho me leva, e aqueles ao meu redor, para o céu?

3) Empenhe-se em grandes coisas, não nas pequenas
Como sacerdotes, religiosos e famílias, temos alguns grandes planos para realizar neste novo ano. Certifique-se de que esses planos são obteníveis e definitivos. Todas as experiências satisfatórias custam energia e esforço enquanto trabalhamos para fazer grandes coisas para o Reino de Deus. Alcance o céu (paraíso) e mantenha-se bem firme na terra (humildade).

4) Tente fazer sempre a vontade de Deus
“Não a minha vontade, mas a Tua vontade seja feita.” “Que a Minha vontade seja a Tua vontade.” Tudo o que é feito de acordo com a vontade de Deus, por mais difícil que seja, traz felicidade e realização. Cada simples ato ou desejo que não é a vontade de Deus, acabará por trazer tristeza e sofrimento.

5) Pense mais sobre Deus e os outros e menos sobre si mesmo
Todos nós sabemos que somos “autocentrados” (egoístas). Contemplar o umbigo não leva a nada e nos deixa vazios. Portanto, temos que ser pessoas carinhosas e gentis para com aqueles que nos rodeiam na igreja, em casa, no trabalho e em qualquer outro lugar. Nós precisamos uns dos outros. Tente perdoar e esquecer os pecados do passado que outros cometeram contra nós, para que Deus possa perdoar as nossas ofensas.

6) Tenha verdadeira compaixão como tiveram Deus e Maria
O Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria são corações de amor e compaixão. A maioria das pessoas está cheia de preocupações, medos, problemas e dúvidas sem ninguém disposto a ouvi-las. Todo mundo carrega uma cruz. Alguns estão carregando muitas cruzes sozinhos, sem ninguém para ajudar ou cuidar. Nós não temos que corrigir seus problemas. Precisamos apenas mostrar-lhes a maneira católica tradicional. Dois mil anos de cristianismo acumulam grande sabedoria para compartilhar sobre como superar problemas. Lembre-os de que o pecado leva ao sofrimento e ao drama. A santidade leva à paz e evita o que geralmente causa todos os problemas que estão passando. Conduza essas pessoas a Jesus e deixe que Ele as cure e as ajude.

7) Seja generoso
Tudo ao nosso redor é um grande dom de Deus. Imitar a generosidade de Deus, compartilhar e oferecer, realmente torna-nos mais felizes. Se somos generosos, não nos ferimos. Deus devolve 100% do que é dado com amor. Precisamos de dinheiro e coisas para sobreviver. Mas lembremos que nascemos nus e nus deixaremos este mundo. Isso significa que tudo o que temos será de alguém, mais cedo ou mais tarde.

8) Confie em Deus
Todos nós, católicos, acreditamos que existe um Deus amoroso e poderoso, que é responsável por nós, nossas famílias e nosso mundo. Então, precisamos pôr em prática essa crença todos os dias, confiando cegamente em Deus. Fé e confiança são os antibióticos que curam as enfermidades do medo e da preocupação.

9) Viva uma vida equilibrada
Precisamos de tempo para rezar, amar, comunicar, exercitar, jogar, ler, trabalhar, viajar e planejar. Mantenha o “direito de prioridade”, colocando Deus em primeiro lugar, família em segundo, trabalho em terceiro e todo o resto em quarto lugar.

10) Seja muito cauteloso no uso da tecnologia
A maioria de nós quer ser santos. Mas grande parte tem um pouco de vazio interior e tédio, que poderíamos chamar de solidão. Muitas vezes tentamos preencher isso conectando-nos a outras pessoas por Facebook, blogs, sites de namoro ou, talvez, até mesmo com o mal da pornografia. Honestamente pergunte a si mesmo quanto tempo você gastou na internet no ano passado? Sabemos que essa tecnologia pode proporcionar muita coisa boa. Mas também reconhecemos que é um perigo que pode sugar nosso tempo e nos deixar vazios quando poderíamos ter usado o tempo de maneira melhor.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Oração para rezar em família no Natal

A noite de Natal é um momento para celebrar também a tradição da fé católica nas orações feitas em família.

Oremos!


Menino Santo, que vieste ao mundo para nos salvar,estamos reunidos para agradecer o dom e a graça de sermos família.Em torno desta mesa queremos que nossa vida seja partilha.

Neste ano que passou, procuramos viver a harmonia e a concórdia, mas nem sempre conseguimos, confessamos que somos limitados,que temos nossos pecados.

Hoje, queremos celebrar o perdão, sabemos que a vida é muito curta, não queremos perder tempo cultivando as intrigas e as inimizades. Por isso, perdoamos a todos os que nos ofenderam e suplicamos o perdão de todos a quem ofendemos.

Menino Deus, pedimos também por todos os que não estão aqui hoje, nossos amigos e parentes, inclusive por aqueles que partiram para nunca mais voltar, que sejam todos abençoados.

Expulsa deste lar e de nossas vidas, tudo aquilo que não provém de ti.Purifica nossas almas para que esta festividade nos transforme em criaturas melhores.E que sempre, em toda circunstância, saibamos reconhecer tua divindade e poder. Que nossa família jamais se afaste de ti.

Louvamos e rendemos graças por cada um aqui presente,Suas histórias e conquistas.Senhor, nos propomos construir uma história de amor verdadeira entre nós.

Que no ano que se aproxima possamos todos viver em unidade, sem divisões.Nossa família, Senhor, quer que tua santa vontade se realize em cada um de nós. Queremos nos consagrar a teu serviço. 

Bem-vindo à nossa casa, Santo menino, nasce aqui e agora, Faz de nós o teu presépio. Amém!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

10 frases do papa Francisco sobre o Natal

Foto: Internet
O Natal está mais do que chegando e é tempo de refletir sobre o grande presente que a humanidade ganhou naquela noite iluminada.

O Natal é, mais do que pensar em compras, presentes, enfeites e banquetes, é momento de refletir sobre aquele raio de luz que entrou no mundo naquela noite, o amor de Deus se transformando em menino.

Pensando em todo amor, esperança e fé que envolve essa data tão importante, confira algumas frases que o Papa Francisco disse sobre o Natal:

1. “Em Jesus manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas de um mestre de sabedoria, nem de um ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.” (Homilia no Natal de 2013)

2. “Sois imenso, e fizestes-vos pequenino; sois rico, e fizestes-vos pobre; sois onipotente, e fizestes-vos frágil.” (Homilia no Natal de 2013)

3. “A primeira coisa que o Natal nos chama a fazer é isto: dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel, é misericordioso. Neste dia, desejo a todos que possam reconhecer o verdadeiro rosto de Deus, o Pai que nos deu Jesus. Desejo a todos que possam sentir que Deus está perto, possam estar na sua presença, amá-lo, adorá-lo.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2013)

4. “O dom precioso do Natal é a paz, e Cristo é a nossa paz verdadeira. Cristo bate à porta dos nossos corações para nos conceder a paz, a paz da alma. Abramos as portas a Cristo!” (Angelus, 21 de dezembro de 2014)

5. “A mensagem que todos esperavam, que todos procuravam nas profundezas da própria alma, não era mais do que a ternura de Deus: Deus que nos fixa com olhos cheios de afeto, que aceita a nossa miséria, Deus enamorado da nossa pequenez.” (Homilia no Natal de 2014)

6. “Como acolhemos a ternura de Deus? Deixo-me alcançar por Ele, deixo-me abraçar, ou impeço-lhe de se aproximar? ‘Oh não, eu procuro o Senhor!’ – poderíamos replicar. Porém a coisa mais importante não é procurá-Lo, mas deixar que seja Ele a procurar-me, a encontrar-me e a cobrir-me amorosamente das suas carícias. Esta é a pergunta que o Menino nos coloca com a sua mera presença: permito a Deus que me queira bem?” (Homilia no Natal de 2014)

7. “Jesus Menino. Penso em todas as crianças assassinadas e maltratadas hoje, seja naquelas que o são antes de ver a luz, privadas do amor generoso dos seus pais e sepultadas no egoísmo de uma cultura que não ama a vida; seja nas crianças desalojadas devido às guerras e perseguições, abusadas e exploradas sob os nossos olhos e o nosso silêncio cúmplice; seja ainda nas crianças massacradas nos bombardeamentos, inclusive onde o Filho de Deus nasceu. Ainda hoje o seu silêncio impotente grita sob a espada de tantos Herodes. Sobre o seu sangue, estende-se hoje a sombra dos Herodes do nosso tempo. Verdadeiramente há tantas lágrimas neste Natal que se juntam às lágrimas de Jesus Menino!” (Mensagem Urbi et Orbi de 2014)

8. “Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para se tornar participante da nossa natureza humana: já não estamos sós e abandonados.” (Homilia no Natal de 2015)

9. “Se tomarmos o Menino nos nossos braços e nos deixarmos abraçar por Ele, nos dará a paz do coração que jamais terá fim.” (Homilia no Natal de 2015)

10. “Juntamente com os pastores, prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração. Disto todos temos necessidade.” (Mensagem Urbi et Orbi de 2015)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Oração a São Benedito

São Benedito, filho de escravos, que encontrastes a verdadeira liberdade servindo a Deus e aos irmãos, independente de raça e de cor, livrai-me de toda a escravidão, venha ela dos homens ou dos vícios, e judai-me a desalojar de meu coração toda a segregação racial e reconhecer todos os homens por meus irmãos.

São Benedito, amigo de Deus e dos homens, concedei-me a graça que vos peço de coração (fazer o pedido)


São Benedito, rogai por nós. Amém.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A fé católica

Em sua primeira carta, São Pedro nos chama a atenção para “estarmos preparados a responder a todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança” (citação livre de I Pd
Foto: Internet
3,15). A nossa esperança é Jesus Cristo! O mesmo São Pedro, no discurso aos judeus, disse: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).

A fé católica e toda a sua vivência estão centradas em Jesus: “Ele é o Senhor” (citação livre de Fl 2,11). Contudo, o próprio Jesus instituiu Sua Igreja e quis que ela fosse o Seu próprio Corpo Místico (cf. I Cor 12,27)- sacramento universal da salvação de todos os homens. O próprio Senhor resgatou a Sua Igreja com o Seu Sangue; confiou-lhe o sagrado depósito da fé e deu a ela o Seu Espírito para conduzi-la a toda a verdade (cf. Jo 16,13). O Espírito Santo é a alma e a garantia da infalibilidade da Igreja, no que concerne à doutrina católica. Nos dois mil anos de caminhada, o Espírito conduziu a Igreja do senhor e ensinou-lhe todas as coisas, recordando-lhe tudo o que Jesus ensinou (cf. Jo 14,26).

No Credo – símbolo dos apóstolos – encerra-se conteúdo dogmático básico da fé católica. Já no início do cristianismo, “perseveravam eles [os fiéis] na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão (Eucaristia) e nas orações” (At 2,42). Essa doutrina dos apóstolos está encerrada no Credo, nossa profissão de fé.

Além dos dogmas iniciais, sob a luz do Espírito, a Igreja estruturou todo o arcabouço da fé, sob o comando de Pedro, a quem o próprio Senhor garantiu a infalibilidade, reconhecida de modo definitivo no Concílio Vaticano I (1870). Na pessoa do Papa, a Igreja entendeu que é vontade do Senhor ter o Seu vigário na terra como pedra fundamental da unidade da Sua Igreja. Por isso, a obediência e a submissão ao Papa são características essenciais do catolicismo. Sem o Papa não existe a Igreja. Os antigos padres afirmavam: “Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja, está Cristo.”

Outra característica da fé católica é a devoção aos santos, principalmente à Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Jesus no-la deu aos pés da cruz, dizendo a João: “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27b). Essa foi uma doação de Jesus à Sua Igreja e a cada um de nós. Maria é nossa Mãe! Nós, católicos, não a adoramos, pois ela não é uma deusa; nós a veneramos como Mãe muito querida e preocupada com o bem de cada um de seus filhos salvos por Jesus. Sem Maria, Virgem, Imaculada, Mãe de Deus, levada ao céu de corpo e alma, não há catolicismo.

Outro sinal de autenticidade da fé católica são os sete sacramentos, de modo especial a confissão (penitência) auricular e a Eucaristia (comunhão). Através da confissão, Jesus limpa e purifica a Sua Igreja com o Seu próprio Sangue redentor. Através da Eucaristia, nutre os Seus com a Sua própria Carne, Sangue, Alma e Divindade.

A fé católica está baseada na Bíblia, é lógico! Contudo, apoia-se também na tradição e nos magistério dirigido de modo infalível pela cátedra de Pedro. A tradição consiste em tudo o que a Igreja viveu e aprendeu sob a luz do Espírito Santo nesses dois mil anos de vida. O sagrado magistério é todo imprescindível ensinamento acumulado durante os séculos e oficializado pelo Papa. A tradição e o magistério da Igreja garantem a interpretação autêntica da revelação bíblica e constituem a fonte da riquíssima vida litúrgica da Igreja, através da qual prestamos ao Senhor toda a honra, glória e louvor.

Portal Cléofas
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Oração a Nossa Senhora de Guadalupe

Foto: Google
Perfeita, sempre Virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus, por quem se vive. Mãe das Américas! Tu que na verdade és nossa mãe compassiva, te buscamos e te clamamos. Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas. Cura nossas penas, nossas misérias e dores. Tu que és nossa doce e amorosa Mãe, acolhe-nos no aconchego de teu manto, no carinho de teus braços. Que nada nos aflige nem perturbe nosso coração. Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado filho, para que Nele e com Ele encontremos nossa salvação e a salvação do mundo. Santíssima Virgem Maria de Guadalupe, faz-nos mensageiros teus, mensageiros da vontade e da palavra de Deus. Amém.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O tempo do Advento

O Ano Litúrgico começa com o tempo do Advento: um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História, onde o Verbo se fez carne e habitou entre nós.Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus.

Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e a esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após nossa morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


- Coroa do Advento
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos, presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria.

Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz

- Termo
Advento vem de adventus do latim, que significa vinda, chegada, cujo início se dá próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma unidade com o Natal e a Epifanía.

- Cor
Liturgia neste tempo é o roxo.

- Sentido
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

- Duração
4 semanas

Fonte: wiki.cancaonova.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Oração a Nossa Senhora Rainha dos Anjos

Foto: Internet
Augusta Rainha dos céus e Senhora dos anjos, que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás, nós vos pedimos humildemente: Enviai as legiões celestes, para que, sob as vossas ordens, elas persigam os demônios, combatam-nos em toda a parte, reprimam a sua audácia e os precipitem no abismo. Quem é como Deus? Santos anjos e arcanjos, protegei-nos, defendei-nos! Ó boa e terna Mãe, vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança! Ó divina Mãe, enviai os vossos anjos para que nos defendam e afastem de nós o cruel inimigo! Amém.

Fonte: www.padrereginaldomanzotti.org.br

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Superar o luto requer tempo

Sufocar a tristeza e as lágrimas pode ser prejudicial, dê tempo ao luto, pois pode demorar semanas, meses, até mesmo anos...

Foto: Internet

A morte assusta a todos nós. Diante dela, tomamos consciência de nossa fragilidade e, sem fé, podemos facilmente ser surpreendidos por incertezas, dúvidas e mal estar.

A dor de perder um ente querido é singular. Toda pessoa tem o direito de chorar essa perda o quanto desejar, pois somente ela sabe a dor que passa em seu coração.

Em muitos momentos de perda, sempre encontramos os “psicólogos de plantão”, os quais, com suas frases pré-fabricadas, não colaboram em nada com quem está sofrendo a separação. Muitos dizem: “Foi a vontade de Deus”, ou “Ele quis assim!” ou ainda “Foi melhor para ele”. Essas frases não ajudam em nada: pelo contrário, desfiguram o rosto amoroso do Senhor.

Deus não deseja que o ser humano sofra. O sofrimento é uma condição humana, não um desejo divino. O Senhor é amor, e tudo o que desqualifica o amor de Deus é um jeito impróprio de compreendermos a vida e os seus desdobramentos.

- Sufocar a tristeza e as lágrimas pode ser prejudicial
O luto é um processo e precisa ser elaborado aos poucos. Sufocar a tristeza e as lágrimas pode ser prejudicial. Dê tempo ao luto, pois pode demorar semanas, meses, até mesmo anos. Durante esse tempo, é normal que você sinta raiva, chore, se revolte e até mesmo questione Deus. É preciso viver essa fase para que um novo tempo comece a surgir lentamente, anunciando novas esperanças. Muitos querem ficar sozinhos, outros preferem partilhar sua dor com algumas pessoas. Tudo isso ajuda a elaborar o processo do luto na vida. Outros ainda buscarão forças na oração.

- Sentimentos de culpa
Durante esse processo, muitos questionamentos podem surgir: Por que ofendi tal pessoa naquele dia? Por que não a abracei mais? Por que não lhe disse que a amava? O que não fiz que deveria ter feito? Não os sufoque, mas também não se prenda a eles. Carregue em seu coração a certeza de que Deus, em Seu amor, acolheu seu ente querido.

- No luto sentimos um vazio enorme
O coração sente que falta algo. A saudade dói, mas não tenha medo de sorrir novamente, de amar e se sentir amado pelos amigos e familiares. Permita-se recomeçar. A saudade ficará, as lágrimas voltarão, pois o amor que você sente pela pessoa que se foi nunca se apagará. Este amor que você sente lhe dará forças para continuar sua vida e cuidar daqueles que também precisam do seu carinho, do seu abraço e da sua ternura.

-- Fonte: Formação – Canção Nova