sábado, 28 de fevereiro de 2015

São Domingos Sávio: uma vida curta, mas sem cessar de buscar a santidade

Domingos Sávio nasceu no dia 2 de abril de 1842, em um vilarejo chamado Riva, que pertence a Castelnuovo d'Asti na Itália. Era de uma família humilde, porém muito rica na fé.

Ele tinha uma grande sensibilidade. Suas atitudes e devoção chamavam a atenção de todos.

"Antes morrer do que pecar" - Foto: Internet

Quando criança ia à igreja para rezar e, se o templo estivesse fechado, ele simplesmente se ajoelhava na porta e ficava ali em oração até abrirem a igreja. Permanecia assim na neve, na chuva, no frio ou no calor.

Sua Primeira Eucaristia teve um grande marco em sua vida. Naquele tempo, ela era feita somente aos 12 anos, porém, Domingos recebeu aos sete.

Cheio de fervor e amor a Deus, ele criou um lema em que ficou estabelecido quais eram os seus propósitos, nos quais permanecem até hoje:
1) Confessar frequentemente e receber a Eucaristia quando o confessor permitir;
2) Santificar os dias de festa;
3) Serei amigo de Jesus e de Maria;
4) Prefiro morrer que pecar”.

Certo dia, alguns colegas da escola encheram a estufa da sala de aula com pedras. Este ato era considerado uma falta grave e sua punição era a expulsão do aluno. Por isso, os meninos acusaram Domingos e o professor, que era um padre, mesmo percebendo que ele não tinha feito aquilo, não teve escolha na hora de castigá-lo diante das provas que os colegas forjaram.

O professor ordenou que Domingos se ajoelhasse perante todos os colegas e deu-lhe uma bronca severa, enquanto ele permanecia calado de cabeça baixa. O menino só não foi expulso da escola, porque aquela era a primeira falha que ele havia cometido. Apenas um dia depois que a verdade veio à tona.

O professor procurou Domingos e lhe perguntou por que ele se calou diante de uma falsa acusação. O menino respondeu que precisava imitar o próprio Cristo, pois Jesus também tinha sido acusado sem ter culpa e ficou em silêncio. Além disso, ele se preocupou em dizer a verdade, pois caso falasse em sua defesa os outros alunos poderiam ser expulsos e não queria o mal para seus colegas.

O padre ficou impressionado e fez uma retratação formal para Domingos diante de todos os alunos.

Aos 12 anos de idade Domingos se encontrou com São João Bosco e passou a fazer com ele os estudos secundários, como eram chamados na época, sem nunca deixar sua meta que era a santidade.

Tocado pelo carisma de São João Bosco, e pelo grande ideal que se resumia na expressão “dai-me almas”, Domingos quis salvar muitas pessoas. Por esse motivo fundou a Companhia da Imaculada Conceição. Dessa entidade saíram os melhores ajudantes de São João Bosco.

São Domingos Sávio  tornou-se conhecido como uma pessoa com dons espirituais especiais e que reconhecia a necessidade das pessoas, bem além do percebido pelo padre comum, e tinha uma habilidade de profetizar.

Aos 15 anos descobriu que estava com tuberculose e voltou à casa de sua família, onde morreu serenamente com a alegria de ir ao encontro do Senhor, exclamando aos pais: “Adeus queridos pais. Estou tendo uma visão linda! Que lindo!”

Domingos Sávio foi beatificado em 1950 e canonizado em 12 de junho de 1954 pelo Papa Pio XII. Ele é o padroeiro das pessoas que sofrem falsas acusações, dos jovens delinquentes e dos cantores do coro da igreja. Sua festa é celebrada no dia 5 de março.


“São Domingos Sávio, rogai por nós!”

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