Santa Ana é exemplo de mãe, avó e serva de Deus. Ela confiou no Senhor e
Ele operou um grande milagre em sua vida. Confira essa história!
Santa Ana, a avó do Salvador Foto: Internet |
Santa Ana é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, há poucos
dados históricos, mas algumas referências foram deixadas pelo Proto-Evangelho de Tiago, que foi um
livro escrito provavelmente no primeiro século e que não faz parte dos
Evangelhos Canônicos.
Ana, que em hebraico
significa “graça”, era de família descendente do sacerdote Aarão. Como
toda moça em Israel daquele tempo, ela se casou com Joaquim, que era
descendente da família real de Davi.
Os dois, que
pertenciam à nobreza, viviam em Jerusalém ao lado da piscina de
Betesda, onde hoje está a Basílica de Santana. Porém, Ana tinha um grave
problema que a deixava muito triste: era estéril. Mesmo depois de anos de
casamento, não conseguia engravidar.
Naquele tempo em
Israel, a mulher estéril era mal vista na sociedade e considerada como uma
pessoa amaldiçoada por Deus. Com isso, Ana sofreu muitas humilhações e Joaquim era censurado pelos
sacerdotes por não ter filhos. Mesmo com esse problema, o casal tinha fé e
confiavam muito em Deus.
Certo dia, Joaquim
resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa ocasião,
um anjo lhe apareceu e disse que suas orações tinham sido ouvidas. Ao mesmo
tempo o anjo apareceu também à Ana, confirmando que as orações do casal tinham
sido ouvidas. Pouco tempo depois que o marido voltou para casa ela engravidou.
Segundo a tradição
cristã, no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu à luz uma linda menina à qual o casal colocou o
nome de Miriam, que em hebraico, significa “Senhora da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. E daquela
que todos diziam ser estéril, nasceu Nossa Senhora, a mãe do Salvador.
A devoção a Santa Ana
e São Joaquim é muito antiga no Oriente, desde o século VI. Já no Ocidente, o
culto a eles começou no século VIII. Em 710, as relíquias da avó de Jesus foram
levadas de Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas
para várias igrejas. A maior dessas relíquias ficou na igreja de Sant’Ana,
em Durem, Alemanha.
No ano de 1584,
o Papa Gregório XIII fixou
a data da festa de Santa Ana em 26 de Julho. Em 1960 o Papa Paulo VI
juntou a esta data a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho
comemora-se também o “Dia dos Avós”.
“Santa Ana, rogai por nós!”
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