“É preciso manter-se
fiel ao Batismo, e crescer na amizade com o Senhor mediante a oração, a oração
cotidiana, a escuta e a docilidade à sua Palavra, ler o Evangelho, participar
dos Sacramentos, especialmente o da Eucaristia e o Sacramento da
Reconciliação.” Foi o que disse o Papa Francisco na Praça São Pedro.
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Atendo-se ao
Evangelho que nos apresenta Jesus durante a Última Ceia, o Santo Padre
ressaltou que Jesus, sabendo que era chegada a sua hora, quis fixar na mente de
seus discípulos uma verdade fundamental: mesmo quando Ele não mais estará
fisicamente no meio deles, eles poderão permanecer unidos a Ele num modo novo,
e assim dar muitos frutos.
De fato, um cristão
pode permanecer tal somente com uma condição, que reste unido a Cristo como um
ramo à videira. Esse é o modo novo indicado por Jesus, ressaltou o Pontífice, e
que se tornou possível mediante os Sacramentos, o “manter-se fiel ao Batismo”,
mediante a “oração todos os dias”, “ler o Evangelho”, numa palavra, no “crescer
na amizade com o Senhor”:
“Os ramos não são autossuficientes, mas
dependem totalmente da videira, na qual se encontra a fonte de suas vidas.
Assim é para nós, cristãos. Inseridos em Cristo mediante o Batismo, recebemos
d’Ele gratuitamente o dom da vida nova, e podemos permanecer em comunhão vital
com Cristo.”
Desta comunhão, brota
a novidade cristã que pode incidir em qualquer relação pessoal, qualquer âmbito
social, prosseguiu o Pontífice: “Se alguém permanece intimamente unido a Cristo,
goza dos dons do Espírito Santo, que – como nos diz São Paulo – são ‘amor,
alegria, paz, magnanimidade, benevolência, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio de si’ e esses são os dons que nos são dados se permanecemos unidos a
Jesus; e, consequentemente, faz muito bem ao próximo e à sociedade, é uma
pessoa cristã. Efetivamente, dessas atitudes se reconhece se alguém é um
verdadeiro cristão, como a árvore se reconhece através dos frutos.”
Verdadeiramente, em
um cristão que permanece unido a Jesus tudo é transformado – “alma,
inteligência, vontade, afetos, e também o corpo, porque somos unidade de
espírito e corpo”, observou Francisco. E os frutos, que daí derivam, são
maravilhosos, definiu o Papa: “Recebemos um novo modo de ser, a vida de Cristo
torna-se nossa: podemos pensar como Ele, agir como Ele, ver o mundo e as coisas
com os olhos de Jesus. Consequentemente, podemos amar nossos irmãos, a partir
dos mais pobres e sofredores, como Ele o fez, e amá-los com o seu coração e
assim levar ao mundo frutos de bondade, de caridade e de paz.”
Fonte:
RCC Brasil
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