sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Santo da semana - São João Maria Vianney: o santo Cura D’Ars

Olá jovens, a paz de Jesus. A história escolhida para essa sexta-feira é a de São João Maria Vianney.
São João Maria Vianney é patrono dos vigários
Foto: Internet
Em 1786 nasceu João Maria Batista Vianney, filho de Mateus e Maria Vianney, em uma pequena aldeia chamada Dardilly, na França. Em seu batismo recebeu o nome de João, ao qual foi acrescentado o de Maria pela devoção que sua família tinha por Nossa Senhora.
João Maria trabalhava cuidando de animais com os irmãos, mas sempre arrumava um tempo para fazer suas orações. Foi sua mãe que o levou a crescer na fé e a ser devoto de Maria Santíssima.
Desde criança queria ser padre, mas tinha dois obstáculos que o impedia: a pobreza e a falta de inteligência.
Em 1806 entrou para o seminário de Santo Irineu em Lyon, porém todos os cursos eram ministrados em latim e João não compreendia. Por esse motivo, teve baixas notas nas primeiras provas e isso resultou em sua desclassificação.
Mesmo passando por isso João Maria não desistiu. Insistiu para conseguir entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não conseguiu devido suas notas baixas. Com isso, ele foi mandado para Ecully para estudar teologia com o Padre Balley e nesse tempo o padre lhe ensinou língua francesa, logo, fez algumas provas e foi aprovado. Com a aprovação, João Maria foi readmitido ao seminário e em 1814 foi ordenado subdiácono.
Já em 1815 foi ordenado presbítero e no dia seguinte de sua ordenação celebrou sua primeira missa. O padre João Maria Vianney começou sua vida sacerdotal como auxiliar do Padre Balley, que continuou a ensiná-lo sobre moral e teologia.
No mês de dezembro de 1817 o Padre Balley faleceu, e em janeiro de 1818 veio um novo pároco para Ecully, porém ele tinha um estilo diferente de Vianney. Com isso, o Arcebispo da Arquidiocese de Ecully sabendo dessa diferença, transferiu Vianney para a paróquia da aldeia de Ars.
João Maria Vianney chegou a Ars em fevereiro de 1818. As histórias contam que Vianney parou para perguntar o caminho a um menino. A compreensão foi difícil, pois ele não sabia francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Seja tradição ou lenda, o que diz nas histórias é que Padre Vianney disse ao viajante: “Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu”. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro.
João Maria Vianney era bem simples, inclusive em sua alimentação, pois ele comia apenas algumas batatas cozidas e viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Com isso, ele ficou conhecido como “Santo Cura d’Ars”, que significa Santo Padre de Ars.
Quando Vianney chegou em Ars, todos os habitantes praticamente eram ateus. Mas logo ele transformou a aldeia mais cristã com amor a Deus ao invés dos prazeres terrenos. Antes de começar a santa Missa, ele sempre tocava o sino, na torre em que construiu para avisar que era hora do cristão rezar e lembrar de Deus.
Ele dormia entre duas a quatro no máximo por noite. Ao acordar, ia à Igreja para rezar diante do Sacrário e depois atendia às confissões de seus paroquianos, aliás, ele passou a maior parte de sua vida no confessionário, pois chegava a ficar por mais de 10 horas atendendo confissão, além de dar catecismo para as crianças.
João Maria Vianney gostava muito de São Francisco, por isso, ele era inscrito na Ordem Terceira Franciscana e tinha o maior amor pelos pobres.
Devido sua vida ser cheia de trabalho e com pouca alimentação, Vianney sofreu enfraquecimento que o levou a morte em agosto de 1859 aos 73 anos.
No dia 8 de janeiro de 1905, na Basílica Vaticana, João Maria Batista Vianney, o humilde sacerdote da França, foi beatificado. Pio XI,  em 1925, procedeu à solene canonização do "pobre cura de Ars". Pouco depois, a Santa Igreja o proclamou “patrono dos vigários”.

"São João Maria Vianney, rogai por nós!"

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