Olá jovens, a paz de Jesus. A história escolhida para essa sexta-feira é a de São João Maria Vianney.
São João Maria Vianney é patrono dos vigários Foto: Internet |
Em
1786 nasceu João Maria Batista Vianney, filho de Mateus e Maria Vianney, em uma
pequena aldeia chamada Dardilly, na França. Em seu batismo recebeu o nome de
João, ao qual foi acrescentado o de Maria pela devoção que sua família tinha
por Nossa Senhora.
João
Maria trabalhava cuidando de animais com os irmãos, mas sempre arrumava um
tempo para fazer suas orações. Foi sua mãe que o levou a crescer na fé e a ser
devoto de Maria Santíssima.
Desde
criança queria ser padre, mas tinha dois obstáculos que o impedia: a pobreza e
a falta de inteligência.
Em
1806 entrou para o seminário de Santo Irineu em Lyon, porém todos os cursos
eram ministrados em latim e João não compreendia. Por esse motivo, teve baixas
notas nas primeiras provas e isso resultou em sua desclassificação.
Mesmo
passando por isso João Maria não desistiu. Insistiu para conseguir entrar na
Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não conseguiu devido suas notas
baixas. Com isso, ele foi mandado para Ecully para estudar teologia com o Padre
Balley e nesse tempo o padre lhe ensinou língua francesa, logo, fez algumas
provas e foi aprovado. Com a aprovação, João Maria foi readmitido ao seminário
e em 1814 foi ordenado subdiácono.
Já em
1815 foi ordenado presbítero e no dia seguinte de sua ordenação celebrou sua
primeira missa. O padre João Maria Vianney começou sua vida sacerdotal como
auxiliar do Padre Balley, que continuou a ensiná-lo sobre moral e teologia.
No
mês de dezembro de 1817 o Padre Balley faleceu, e em janeiro de 1818 veio um
novo pároco para Ecully, porém ele tinha um estilo diferente de Vianney. Com
isso, o Arcebispo da Arquidiocese de Ecully sabendo dessa diferença, transferiu
Vianney para a paróquia da aldeia de Ars.
João
Maria Vianney chegou a Ars em fevereiro de 1818. As histórias contam que
Vianney parou para perguntar o caminho a um menino. A compreensão foi difícil, pois
ele não sabia francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Seja
tradição ou lenda, o que diz nas histórias é que Padre Vianney disse ao viajante:
“Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu”. Um monumento
de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro.
João
Maria Vianney era bem simples, inclusive em sua alimentação, pois ele comia
apenas algumas batatas cozidas e viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Com
isso, ele ficou conhecido como “Santo Cura d’Ars”, que significa Santo Padre de
Ars.
Quando
Vianney chegou em Ars, todos os habitantes praticamente eram ateus. Mas logo
ele transformou a aldeia mais cristã com amor a Deus ao invés dos prazeres
terrenos. Antes de começar a santa Missa, ele sempre tocava o sino, na torre em
que construiu para avisar que era hora do cristão rezar e lembrar de Deus.
Ele dormia
entre duas a quatro no máximo por noite. Ao acordar, ia à Igreja para rezar
diante do Sacrário e depois atendia às confissões de seus paroquianos, aliás,
ele passou a maior parte de sua vida no confessionário, pois chegava a ficar
por mais de 10 horas atendendo confissão, além de dar catecismo para as
crianças.
João
Maria Vianney gostava muito de São Francisco, por isso, ele era inscrito na
Ordem Terceira Franciscana e tinha o maior amor pelos pobres.
Devido
sua vida ser cheia de trabalho e com pouca alimentação, Vianney sofreu
enfraquecimento que o levou a morte em agosto de 1859 aos 73 anos.
No
dia 8 de janeiro de 1905, na Basílica Vaticana, João Maria Batista Vianney, o
humilde sacerdote da França, foi beatificado. Pio XI, em 1925, procedeu à solene canonização do
"pobre cura de Ars". Pouco depois, a Santa Igreja o proclamou
“patrono dos vigários”.
"São João Maria Vianney, rogai por nós!"
"São João Maria Vianney, rogai por nós!"
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