sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Santa Cecília: padroeira dos músicos

Santa Cecília nasceu provavelmente no ano de 150 em Roma. Filha de um Senador Romano, era de família nobre dos Metelos. Cristã desde pequena fez votos de castidade para viver o amor de Deus e de Cristo.

Padroeira dos músicos! - Foto: Internet
Em sua juventude, Cecília foi prometida a um jovem chamado Valeriano. No dia do casamento, ela contou para seu noivo sobre seus votos e falou das glórias de Deus e de Jesus Cristo. Devido a força de suas palavras e a convicção que vinha de seu coração, o moço se converteu e respeitou a promessa dela.

Valeriano por sua vez contou para seu irmão Tibúrcio o que tinha acontecido, e esse também se converteu.

Cecília vendo toda a maravilha de Deus operando através dela cantou agradecida: “Senhor, guardai sem manchas o meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. O motivo dela ser considerada padroeira dos músicos se dá a seus louvores cantados que tocavam profundamente o coração de todos que a ouviam.

O prefeito de Roma, Turcius Almachius, ficou sabendo da conversão dos irmãos, que eram ricos, e queria tomar posse do tesouro deles. Porém, Valeriano e Tibúrcio tinham distribuído todos os seus bens as pobres.

Com isso, o prefeito exigiu, sob pena de morte, que os irmãos abandonassem a fé. Mas, alimentados pela força do poder de Deus, não a renegaram e foram decapitados.

Após o acontecido, Cecília foi chamada ao Conselho Romano para revelar onde estaria o tesouro dos irmãos. Ela por sua vez, disse que tudo já tinha sido distribuído aos pobres.

O prefeito ficou furioso e exigiu que ela renunciasse sua fé cristã e que passasse a adorar os deuses romanos, mas ela negou-se. Com isso, condenaram-na à tortura.

Cecília diante dos soldados romanos, que iriam tortura-la, falou sobre as maravilhas de Deus e o sentido da vida que é seguir Jesus. Os soldados ficaram maravilhados com a mensagem e abandonaram o culto aos deuses.

Sabendo de tudo isso, o prefeito ficou furioso e deu ordem para outros algozes trancarem Santa Cecília no balneário de águas quentes. Nesse local, ela seria asfixiada pelos vapores ferventes que aqueciam as águas.

A surpresa de todos foi que milagrosamente a Santa foi protegida e nada lhe aconteceu. A fé de Cecília impressionou a todos, pois ela enfrentava a morte sem receio, pois tamanha era a confiança em Deus.

Porém o prefeito não satisfeito mandou que ela fosse morta com três golpes de machado em seu pescoço. O algoz obedeceu, mas não conseguiu arrancar a cabeça de Cecília, coisa que estava acostumado a fazer com apenas uma machadada.

Ela permaneceu viva por três dias, e nesse tempo ainda conversou e aconselhou todos que iam vê-la e rezar por ela.

Pressentindo sua morte, a Santa pediu para o Papa entregar todos os seus bens aos pobres e transformar sua casa numa igreja. Antes de morrer, sentiu que sua missão estava cumprida, mesmo sendo tão jovem, e por isso, cantava louvores a Deus.

Após sua morte, foi sepultada pelos cristãos na catacumba São Calisto e desde então passou a ser venerada como mártir.

O túmulo dela ficou desaparecido por muitos séculos. No século IX, o Papa Pascoal teve uma visão de Santa Cecília e, logo após esse fato, seu túmulo foi encontrado com suas relíquias.

Em 1599, o Cardeal Sfondrati mandou abrir o túmulo da Santa, e seu corpo estava na mesma posição.

Sua festa é celebrada no dia 22 de novembro, dia dos músicos e da música.

“Santa Cecília, rogai por nós”

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