domingo, 28 de dezembro de 2014

O crescimento da família vem através da palavra de Deus

Em uma de suas catequeses realizadas na Praça São Pedro, o Papa Francisco falou para os fiéis presentes que a família cresce somente com a luz e a força da palavra de Deus.

O pontífice afirmou que cuidar da família é um modo de se preparar para a chegada do Senhor, com o intuito de produzir mais frutos para Deus.

Mas para que a família cresça de maneira positiva é necessário ter confiança e esperança nutridas na palavra de Deus.

Além disso, Francisco alertou que cada família deve ter pelo menos uma bíblia em casa, mas não somente para deixá-la na prateleira, e sim, tê-la sempre em mãos e ler com frequência individualmente ou em companhia da esposa, do marido e/ou dos filhos, para que com isso todos cresçam e caminhem na luz.

sábado, 27 de dezembro de 2014

História de Santa Bárbara

Boa Tarde povo de Deus! Tudo bem? Como passaram de Natal?

A história dessa semana é fantástica! Santa Bárbara foi uma jovem que nos deixou um exemplo de fé, coragem e humildade!

Santa Bárbara nasceu no século III na cidade de Nicomédia, localizada na região da Bitínia, onde hoje é a cidade de Izmit na Turquia, às margens do Mar de Mármara. Ela era filha única do nobre Dióscoro.

Seu pai não queria que ela vivesse no meio de uma sociedade corrupta e, por esse motivo, decidiu prende-la numa torre.

Na torre, Bárbara passava horas contemplando a natureza, e se perguntava quem havia criado toda aquela maravilha. Com isso, passou a questionar-se se aquilo era mesmo criação dos “deuses”, conforme seus tutores e seu pai acreditavam e lhe ensinavam.

Quando completou 17 anos, idade ideal para se casar na época, seu pai a tirou da torre a fim de receber os pretendentes, porém ela não podia ir à cidade.

Além de rica, Bárbara era uma jovem muito bonita e por isso atraia muitos pretendentes. Todavia, ela não aceitava nenhum dos rapazes, pois acreditava que eles queriam se casar com ela somente por interesse e não por amor.

Santa Bárbara - Foto: Internet

Para Dióscoro, sua filha tinha obrigação de se casar para seguir os costumes da época, e acreditava que ela não aceitava nenhum pretendente por ter passado muito tempo na torre. Com isso, ele permitiu que ela começasse a frequentar a cidade.

Na cidade, Bárbara acabou conhecendo os cristãos de Nicomédia, e eles começaram a lhe ensinar mensagens de Jesus Cristo e todo o mistério da Santíssima Trindade. A novidade tocou profundamente o coração da jovem, e com isso, ela encontrou resposta para os seus questionamentos, entendendo que o criador de tudo é Deus, o pai de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Bárbara se converteu ao cristianismo e logo se batizou, sendo uma jovem cristã fervorosa.

Dióscoro decidiu construir uma casa de banho na torre para Bárbara, onde ele planejou instalar duas janelas. Mas quando a obra começou, ele teve que fazer uma longa viagem.

Com o seu pai viajando, Bárbara ordenou que fosse construído três janelas em homenagem à Santíssima Trindade, além de uma cruz no alto da torre.

Quando Dióscoro voltou e reparou as mudanças na construção, foi perguntar à filha o motivo. Bárbara explicou que eram em homenagem aos símbolos de sua nova fé, pois as três janelas significavam o Deus Uno, Trino e criador de todas as coisas e a cruz, lembrava o sacrifício que o Filho de Deus fizera para salvar a humanidade.

Dióscoro ficou furioso com tudo aquilo e, percebendo que a filha era irredutível em sua fé cristã, decidiu denunciá-la ao prefeito da cidade.

O prefeito por sua vez decidiu que Bárbara fosse torturada em praça pública, para tentar fazer com que ela renegasse sua fé cristã. Porém, mesmo sofrendo com a tortura, a jovem não renegou a Deus e foi condenada à morte.

Bárbara foi levada amarrada pelas ruas de Nicomédia, sob os gritos furiosos de muita gente. Ela teve os seus seios cortados e depois foi degolada por ser próprio pai.

Quando Dióscoro a degolou e a cabeça da Santa rolou pelo chão, um raio surgiu no céu e um enorme trovão soou. Nisso, ele foi atingido pelo raio e seu corpo caiu sem vida no chão.

Após o acontecido, Santa Bárbara ganhou o status de “protetora contra relâmpagos e tempestades”, além de ter sido nomeada Padroeira dos artilheiros, dos mineradores e das pessoas que trabalham com fogo.

Sua festa é celebrada no dia 4 de dezembro.


“Santa Bárbara, rogai por nós!”

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Santo da semana: São Graciano

Olá povo de Deus, tudo bem? A paz de Jesus!

Ontem foi comemorada a festa de São Graciano, e por esse motivo colocamos a história desse grande santo aqui no blog.

São Graciano: missionário, apóstolo e  primeiro bispo de Tours
Foto: Internet

Graciano foi um dos sete cristãos missionários que foram enviados à Roma para evangelizar na região de Gália, futura França.

No ano de 249 o Papa Fabiano designou Graciano para que fosse a Tours exercer o cargo de bispo. A cidade não possuía igreja, os pobres eram maltratados e os enfermos marginalizados, além disso, a população era completamente pagã.

Segundo registros, Graciano foi o primeiro bispo da diocese de Tours.

Desde que chegou na cidade, Graciano foi perseguido por ser um representante do catolicismo e não adorar os falsos deuses.

Havia períodos que as perseguições eram graves e ele precisava se esconder em lugares retirados. Com isso, reunia os cristãos interessados na conversão para poder realizar missas, celebrar os sacramentos e pregar a palavra de Deus.

Mesmo com todas essas dificuldades, Graciano perseverou por 50 anos e seu grupo de cristãos cresceu.

Os pobres da cidade começaram pela primeira vez a serem ajudados pela comunidade e Graciano fundou um hospital para os doentes abandonados.

De acordo com a tradição, Jesus apareceu para avisar Graciano que em breve iria partir para o reino dos céus. Dias depois dessa aparição, no ano de 301, de fato ele morreu.

Seu corpo foi sepultado no cemitério cristão que ele mesmo criou na cidade.

Anos mais tarde, as relíquias de São Graciano foram transferidas para a antiga Catedral de Tours, que passou a ser dedicada ao santo.

Sua festa é comemorada no dia 18 de dezembro.


“São Graciano, rogais por nós!”

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Carismas: dom e graça que vem de Deus

O Papa Francisco em umas de suas catequeses na Praça São Pedro, no Vaticano, explicou que os carismas são um dom da Igreja e não motivo de divisão e disputa.

Carisma se entente pelo talento, uma habilidade natural. Porém, na perspectiva cristã, assume um outro significado que vai muito além de uma qualidade pessoal.

O carisma é um dom enviado por Deus através do Espírito Santo para que seja colocado a serviço de todos, ou seja, é no seio da comunidade que se pode conhecer os carismas que cada um possui.

Segundo o pontífice, a mais bela experiência é descobrir a diversidade e a multiplicidade de carismas na Igreja, pois todos os dons vêm de Deus para que a comunidade cresça em um só corpo que é o de Cristo. “Ai de nós se fizermos de tais dons motivo de inveja ou divisão”, advertiu Papa Francisco.

Contudo, todos os carismas são importantes aos olhos de Deus e ninguém é insubstituível, pois em uma comunidade cristã um precisa do outro e, cada dom recebido deve ser partilhado com os irmãos para o bem de todos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Santa Mônica: padroeira das mães cristãs

A paz de Jesus, tudo bem?

Na semana passada postamos a história de Santo Agostinho, grande doutor da Igreja. E hoje, contamos a história daquela que foi a responsável pela conversão desse grande santo: sua mãe Santa Mônica.

Mônica nasceu no ano de 332, na cidade de Tegaste, localizada no norte da África.

Segundo os manuscritos sobre a tradição da vida dessa grande Santa, dizem que desde criança era muito religiosa e sempre que podia ajudava os pobres.

Mônica era de família cristã e conforme o costume da época foi entregue para ser esposa de um jovem chamado Patrício, que possuía terras e tinha uma boa posição social.

Como cristã, Mônica se preocupava com a conversão de seus três filhos, Agostinho, Navigio e Perpétua e, de seu marido, que era violento, rude e pagão.

Ela passou a interceder de forma especial pelo marido e por seu filho Agostinho, que vivia nos vícios e no pecado em busca da verdade e da felicidade.

Como mãe fervorosa e fiel, nunca deixou de rezar por sua família. Ela rezou por Agostinho durante 33 anos, até que ele se converteu.

Aos 56 anos, no ano de 387, antes de falecer ela disse: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver Agostinho cristão antes de morrer”.

Com isso, Santo Agostinho, que se tornou Bispo e Doutor da Igreja, escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade. Ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."

Foto: Internet

O corpo de Santa Mônica foi descoberto em 1430 e o Papa Martinho V o transportou para a Roma e depositou na igreja de Santo Agostinho.

Sua canonização foi realizada pelo Papa Alexandre lll, por ter sido a responsável pela conversão de Santo Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e a mansidão. Sua festa é comemorada no dia 27 de agosto.

O que Santa Mônica deixou para todas as mães é o ensinamento de que além de educar os filhos para viverem em sociedade, é preciso também educá-los para Deus, desenvolvendo neles a vida espiritual.


Santa Mônica rogai por nós!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A palavra de Deus no Grupo de Oração

Boa tarde povo de Deus, tudo bem?

No portal da RCC Brasil, Lázaro Praxedes, do Núcleo Nacional do Ministério de Pregação falou sobre a importância de orar com a palavra nos grupos de oração.

Segundo Lázaro, os grupos de oração da Renovação Carismática Católica vem se tornando muito mais do que um agrupamento de pessoas, mas sim, um local de encontro pessoal com Deus e uma vivência do batismo do Espírito Santo.  E para isso se fortalecer casa vez mais, é necessário cultivar o amor à Palavra de Deus.

A bíblia não deve ser usada somente no momento da pregação, mas sim, ser incentivada para que os participantes orem com a palavra, pois ela irriga a vida espiritual.

Conforme cita Lázaro, na carta de São Paulo a Timóteo, capítulo três, versículos 16 e 17: “toda a escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, e capacitado para toda obra.”

Desta forma, a palavra capacita o povo para toda boa obra, incluindo também a melhora na oração pessoal.

Ainda segundo Lázaro, nos grupos de oração a leitura de um Salmo, por exemplo, antes do momento do louvor pode auxiliar para que o povo se abra à oração.

Outra prática que também pode ser usada é quando se está movido pelo Espírito Santo e abre ao acaso a Sagrada Escritura para fazer a leitura da página que abriu. Esse texto pode, com certeza, dar novo rumo a oração, ou até mesmo confirmar a direção que está sendo seguida.

Essa leitura espontânea chama-se rhema que move o coração e suscita o desejo de responder a Palavra de Deus, levando a uma intimidade maior com Cristo.

Contudo, orar com a palavra nos grupos de oração certamente levará os participantes a experimentarem profundamente o amor de Deus.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Congresso movimenta os jovens da Arquidiocese de Sorocaba

O evento acontece anualmente e tem o objetivo de levar a juventude a uma profunda intimidade com Deus

CAJ aconteceu no final de novembro e agitou os jovens da
arquidiocese - Foto: Larissa Costa

Movidos pela fé e o amor de Deus, cerca de 600 pessoas participaram do Congresso Arquidiocesano Jovem, realizado na cidade de Votorantim.

Seja de carro, ônibus ou até mesmo a pé, os jovens das cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Boituva, Cerquilho, Iperó, Piedade, Porto Feliz, Salto de Pirapora, Tapiraí, Tietê e Votorantim não mediram esforços para viver a unidade e participar desse evento que acontece anualmente em alguma das cidades que pertencem a Arquidiocese de Sorocaba.

O CAJ contou com diversas pregações que abordaram temas pertinentes a juventude, teatro, missa, adoração e muitos momentos de louvor e lazer.

Adailton Oliveira, 24, morador da cidade de Porto Feliz, contou que a experiência de viver o final de semana em oração foi ótima e, o momento mais marcante foi a pregação que falou sobre coragem e ousadia para anunciar Jesus.

A jovem de 18 anos, Claudia de Jesus, mora em Sorocaba e afirmou que o CAJ foi renovador e, todas as pregações ajudaram em sua nova fase de vida.

Júlia Martins, 24, veio de Cerquilho e disse que a pregação que falou sobre os sonhos serviu para um momento de conversa com Deus, pois estava passando por uma fase em que tinha perdido os sonhos e as esperanças. “Deus falou muito comigo nesse CAJ, ganhei novos sonhos e um novo objetivo. Além disso, ganhei também novos amigos, pois fui acolhida por uma família de Votorantim que me deu pouso para passar a noite”.

Já Renata Campos, 25, que mora com a tia em Votorantim, afirma que o evento foi revigorante e que foi uma honra receber e acolher os jovens de outras cidades. “O momento mais marcante foi a pregação sobre a família. Estou há quase um ano sem ver os meus pais e minha irmã e a saudade só fez aumentar a ansiedade em vê-los logo”, finaliza.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Santo da semana: Santo Agostinho de Hipona

Nascido no dia 13 de novembro de 354 em Tagaste, localizado no norte da África, Agostinho era filho de Patrício, pagão voltado para o materialismo, e de Mônica, muito cristã que depois se tornou santa.

Aos 17 anos se mudou à Cartago para estudar e lá se dedica na leitura de livros.

Agostinho tinha uma influência muito grande em relação ao comportamento do pai, e seguia o mesmo exemplo de querer o materialismo e os prazeres da carne. Além disso, tinha um coração vazio e inquieto. Não se achava feliz e procurava a felicidade em diversos lugares, porém não encontrava.

Sua mãe sempre o aconselhava a frequentar as pregações de Santo Ambrósio e a seguir Jesus.

Foi uma longa caminhada e luta para transformar o coração de Agostinho. Em agosto de 386, meditando no jardim, ouve uma voz de criança que diz: “Tolle et lege” (Toma e lê). Com isso, toma as Cartas de São Paulo e lê: “Não é nos prazeres da vida, mas em seguir a Cristo que se encontra a felicidade".

Nesse momento se inicia o processo de sua conversão. No dia seguinte, na Vigília da Páscoa, é batizado.

Agostinho decide voltar à Tagaste para se entregar inteiramente ao serviço de Deus por meio da oração e do estudo.

Em 391, de visita a cidade de Hipona, foi proclamado sacerdote pelo povo e ordenado padre pelo bispo Valério. Já em 395, foi consagrado bispo da cidade, que mais tarde deu significado ao seu nome “Agostinho de Hipona”.

Ele começou a viver em comunidade na pobreza e partilha. A comunidade eclesial de Hipona estava formada em sua grande maioria por pessoas pobres. Agostinho ensinava todos sobre a igreja e os ajudava naquilo que podia.

Mas o que ele gostava mesmo de fazer era orar, estudar e escrever. No total, escreveu 113 obras, sem contar as cartas e os sermões. A maior parte dos escritos surgiu por causa dos problemas e preocupações que atormentavam a Igreja.

Porém, dentre todas as obras, duas se destacam por sua genialidade, sendo elas “A Cidade de Deus”, que representa a primeira tentativa de fazer uma interpretação cristã da história e “As confissões”, onde Agostinho manifesta sua fraqueza e mostra que Deus é a verdade absoluta.

As obras e os pensamentos dele ultrapassaram os limites da época e exerceram grande influência na Idade Média.

No dia 28 de agosto de 430 Agostinho faleceu depois de uma longa peregrinação.

Santo Agostinho, rogai por nós! - Foto: Internet

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Santa Cecília: padroeira dos músicos

Santa Cecília nasceu provavelmente no ano de 150 em Roma. Filha de um Senador Romano, era de família nobre dos Metelos. Cristã desde pequena fez votos de castidade para viver o amor de Deus e de Cristo.

Padroeira dos músicos! - Foto: Internet
Em sua juventude, Cecília foi prometida a um jovem chamado Valeriano. No dia do casamento, ela contou para seu noivo sobre seus votos e falou das glórias de Deus e de Jesus Cristo. Devido a força de suas palavras e a convicção que vinha de seu coração, o moço se converteu e respeitou a promessa dela.

Valeriano por sua vez contou para seu irmão Tibúrcio o que tinha acontecido, e esse também se converteu.

Cecília vendo toda a maravilha de Deus operando através dela cantou agradecida: “Senhor, guardai sem manchas o meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”. O motivo dela ser considerada padroeira dos músicos se dá a seus louvores cantados que tocavam profundamente o coração de todos que a ouviam.

O prefeito de Roma, Turcius Almachius, ficou sabendo da conversão dos irmãos, que eram ricos, e queria tomar posse do tesouro deles. Porém, Valeriano e Tibúrcio tinham distribuído todos os seus bens as pobres.

Com isso, o prefeito exigiu, sob pena de morte, que os irmãos abandonassem a fé. Mas, alimentados pela força do poder de Deus, não a renegaram e foram decapitados.

Após o acontecido, Cecília foi chamada ao Conselho Romano para revelar onde estaria o tesouro dos irmãos. Ela por sua vez, disse que tudo já tinha sido distribuído aos pobres.

O prefeito ficou furioso e exigiu que ela renunciasse sua fé cristã e que passasse a adorar os deuses romanos, mas ela negou-se. Com isso, condenaram-na à tortura.

Cecília diante dos soldados romanos, que iriam tortura-la, falou sobre as maravilhas de Deus e o sentido da vida que é seguir Jesus. Os soldados ficaram maravilhados com a mensagem e abandonaram o culto aos deuses.

Sabendo de tudo isso, o prefeito ficou furioso e deu ordem para outros algozes trancarem Santa Cecília no balneário de águas quentes. Nesse local, ela seria asfixiada pelos vapores ferventes que aqueciam as águas.

A surpresa de todos foi que milagrosamente a Santa foi protegida e nada lhe aconteceu. A fé de Cecília impressionou a todos, pois ela enfrentava a morte sem receio, pois tamanha era a confiança em Deus.

Porém o prefeito não satisfeito mandou que ela fosse morta com três golpes de machado em seu pescoço. O algoz obedeceu, mas não conseguiu arrancar a cabeça de Cecília, coisa que estava acostumado a fazer com apenas uma machadada.

Ela permaneceu viva por três dias, e nesse tempo ainda conversou e aconselhou todos que iam vê-la e rezar por ela.

Pressentindo sua morte, a Santa pediu para o Papa entregar todos os seus bens aos pobres e transformar sua casa numa igreja. Antes de morrer, sentiu que sua missão estava cumprida, mesmo sendo tão jovem, e por isso, cantava louvores a Deus.

Após sua morte, foi sepultada pelos cristãos na catacumba São Calisto e desde então passou a ser venerada como mártir.

O túmulo dela ficou desaparecido por muitos séculos. No século IX, o Papa Pascoal teve uma visão de Santa Cecília e, logo após esse fato, seu túmulo foi encontrado com suas relíquias.

Em 1599, o Cardeal Sfondrati mandou abrir o túmulo da Santa, e seu corpo estava na mesma posição.

Sua festa é celebrada no dia 22 de novembro, dia dos músicos e da música.

“Santa Cecília, rogai por nós”

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Congresso Arquidiocesano Jovem em Votorantim

O Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de Sorocaba realiza nos dias 29 e 30 de novembro, a partir das 08h30, o Congresso Arquidiocesano Jovem. A cidade de Votorantim foi escolhida para sediar o evento que será realizado na Casa de Retiro Divino Mestre, localizado na avenida Amazonas, s/nº, no bairro Santa Helena.

Com o tema “E era uma só alma e um só coração”, o Congresso tem o objetivo de levar os jovens a uma profunda intimidade com Deus, além de viver intensos momentos de espiritualidade.

Os interessados em participar do Congresso devem preencher a ficha de inscrição no valor de R$25,00, incluso café da manhã e almoço, disponíveis no grupos de oração jovem de Votorantim situados  nas paróquias e comunidades da cidade. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (15)99758-1058 ou pela página oficial do evento no Facebook “CAJ14”.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

São João Bosco: o pai da juventude

Nascido no dia 16 de agosto de 1815 em Colle dos Becchi, pertencente a região de Piemonte na Itália, João Bosco era filho de camponeses pobres e analfabetos.

Com apenas dois anos de idade ficou órfão de pai e, sua infância e juventude foram marcadas por grandes dificuldades familiares e financeiras.

Desde criança João Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe sempre o dizia: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Sua mãe era analfabeta, mas cheia de fé e sabedoria, além de ser a principal fonte de incentivo de Bosco, pois ela o ajudou a crescer no amor de Deus e na ética cristã e isso o auxiliou em todos os momentos e fez com que  não desistisse, mesmo em meio a tantas dificuldades.

Na infância João Bosco teve um sonho que estava brigando com outros meninos e Jesus apareceu dizendo que era para educá-los na base do carinho e não na pancada.

A partir disso, sentiu o chamado de falar de Deus aos seus amigos.  Com isso, ele juntava um grupo de meninos para apresentar uma peça de teatro, de mágica ou de música e com isso explicar sobre fé, amor e catequese.

Isso só fez com que manifestasse ainda mais sua vocação sacerdotal, e ele sempre dizia: “Quando crescer, quero ser padre para cuidar dos meninos. Todo menino é bom; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles.”

Aos 20 anos, em 1835, entrou para o seminário e se tornou padre aos 26, em 1841, com isso, passou a ser chamado de Dom Bosco.

Após ser nomeado padre, começou seu trabalho evangelizando os meninos de rua e os direcionando a uma profissão.

Em 1846, Dom Bosco organizou uma associação de cidadãos que se dedicavam às atividades educativas, nos modelos civis e religiosos.

Passado um tempo, conseguiu um terreno no bairro de Valdocco, em Turim. Nesse local, fundou o Oratório de São Francisco de Sales que mudou a vida de muitos meninos, oferecendo a eles moradia, segurança, diversão, catequese e profissionalização.

Já em 1855, Dom Bosco deu o nome de salesianos a seus colaboradores. E em 1859 ele fundou a Congregação Salesiana, com a missão de cuidar dos meninos. O nome salesiano foi uma homenagem a São Francisco de Sales, o santo da delicadeza no trato com as pessoas.

Dom Bosco - Foto:Internet

Aos 72 anos, faleceu no dia 31 de janeiro de 1888. São João Bosco deixou a Congregação Salesiana espalhada por vários países.

Logo sua fama de intercessor de milagres, educador da juventude, defensor da Igreja Católica e apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo.

Com tantos atributos o Papa Pio XI, que era amigo de Dom Bosco, canonizou-o na Páscoa de 1934 e consagrou sua celebração anual no dia 31 de Janeiro.

Dom Bosco, que após a sua morte também passou a ser chamado de São João Bosco, foi aclamado pelo Papa João Paulo II como pai e mestre da juventude.

Hoje a cidade em que ele nasceu se chama Castelnuovo Dom Bosco em homenagem ao santo.

Além disso, a herança de Dom Bosco continua atual. Seu amor pelos jovens e sua sabedoria pedagógica ainda não foram superados. Sua obra salvou milhares de jovens e seu pedido de que os jovens devem ser amados ainda é levado por todo o mundo.


São João Bosco, rogai por nós!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Igreja Católica Apostólica Romana

A Igreja nasceu missionária

O Papa Francisco, em uma de suas catequeses realizadas na Praça São Pedro, explicou aos fiéis o significado das palavras que professamos no Credo: católica e apostólica.

Segundo o Papa, a Igreja é católica porque é universal e, tem a missão de anunciar a Boa Nova do amor de Deus até os confins do mundo, ensinando as verdades que os homens precisam conhecer para viverem a sua vocação fraterna de cidadãos na terra e no céu.

A Igreja também é apostólica porque é missionária como os apóstolos e, todos tem a missão de anunciar o Evangelho e se preparar para a vinda de Jesus.

Mas, o que estas duas características da Igreja significam para os cristãos?

O pontífice explica que as palavras católica e apostólica significam antes de tudo, ter no coração a salvação de toda a humanidade e não sentir-se indiferente mediante a dor dos irmãos, mas sim ser solidários.

Além disso, o Papa disse que fazer parte da Igreja Católica e Apostólica é estar consciente de que a nossa fé está unida ao anúncio e testemunho dos Apóstolos e sentir que todos são chamados a anunciar a alegria de Cristo e o seu amor à humanidade.


“A Igreja, universal e missionária, conta com a assistência do Espírito Santo, que a faz continuamente ‘sair de si mesma’ e ir ao encontro dos irmãos; o Espírito evita que nos consideremos um grupo limitado de eleitos, únicos destinatários da bênção de Deus”, concluiu o Papa Francisco.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Santa Faustina: apóstola da Divina Misericórdia

Nascida no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, localizado na Polônia Central, Faustina foi a terceira de 10 filhos de um casal humilde e pobre.

Aos 18 anos, Faustina informou aos pais que desejava ser religiosa, mas eles pediram que ela nem pensasse nisso naquele momento. Com isso, deixou-se arrastar para as coisas mundas.

Em 1924, a jovem teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe disse: “Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?”.

Em agosto de 1925, partiu à Varsóvia para entrar na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que tinha o objetivo de dar assistência as mulheres que necessitavam de uma renovação espiritual. No convento, passou a ser chamada de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”.

Ao concluir o noviciado, fez os votos religiosos que foram marcados pela lealdade e prontidão. Faustina era amante do sacrifício e sempre vivia alegre, serena, humilde e submissa à vontade de Deus.

Ela teve muitas experiências místicas com Jesus através de aparições. Em um desses momentos, Jesus foi recordando à religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Com isso o Padre Sopocko, exigiu que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, deixou a descrição das suas vivências místicas e passou a escrever cada detalhe do que via.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os 10 últimos anos de sua vida foram os mais dolorosos.

No dia 5 de outubro de 1938, Faustina disse à irmã enfermeira: “Hoje o Senhor me receberá”. E assim aconteceu.

Beatificada em 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.


Santa Faustina, rogai por nós!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O motivo da exaltação da cruz

O Papa Francisco escreveu uma carta para explicar o motivo dos católicos exaltarem a cruz. Nela, o pontífice afirma que não exaltam uma cruz qualquer, mas sim, a cruz de Jesus, pois nela foi revelado o maior amor que a terra já viu.

A necessidade da morte de cruz foi por conta da gravidade do mal que mantinha as pessoas escravas do pecado. Com isso, a cruz exprime duas coisas: a força negativa do mal e toda a onipotência da misericórdia de Deus. Ou seja, a cruz parece decretar a falência de Jesus, porém, na realidade, marca a vitória.

O Papa explica ainda que quando os fiéis olham para a cruz em que Jesus foi pregado, contemplam o sinal do amor infinito de Deus, além de ser a raiz da salvação.

É da cruz que vem a misericórdia de Deus. Através da cruz de Jesus, o maligno foi vencido e a morte foi derrotada, com isso, a vida foi dada ao povo e a esperança reconstituída.

Contudo, é por esses motivos que a igreja católica “exalta” a Santa Cruz, e é também por isso que os católicos fazem o sinal da cruz.

Bendita seja a cruz! - Foto: Internet

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Santo da Semana: Santa Edwiges

Nascida em 1174, no período Medieval, Santa Edwiges foi uma mulher que marcou o seu tempo devido renunciar toda a nobreza para seguir a Deus e ajudar os mais necessitados.

Edwiges, com seis anos, entrou em um mosteiro para ser educada entre religiosas. Aos 12, seu pai arrumou o Duque Henrique da Silésia para ser seu marido.

Henrique mal sabia rezar, e Edwiges, educada no Catolicismo, teve a difícil missão de ensina-lo a ter fé e a seguir a Deus.

No casamento teve seis filhos, Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes. Para conseguir manter sua família dentro do que acreditava, assistiam diariamente a missa juntos.

Edwiges e Henrique mantinham a castidade nos dias santos e nas sextas-feiras em memória a Paixão de Cristo. Após um tempo, diante do Bispo juraram não manter mais uma vida matrimonial e, assim, viveram por mais 30 anos juntos na oração e no jejum para glorificar a Deus.

Quando os filhos já estavam adultos, houve uma rivalidade entre os irmãos Henrique e Conrado. Na briga, Conrado sai em caçada e foi atacado por um animal feroz, com isso, acabou falecendo. Passado alguns dias, Boleslau, o terceiro filho de Edwiges, também morreu.

No decorrer de sua vida, Edwiges visitou muitas famílias que viviam em condições de miséria e sempre buscava socorro para cada uma delas. Além disso, se preocupava com a situação das mulheres que perdiam os seus maridos nas guerras, e, com isso, decidiu construir nos vilarejos conventos para abrigar as viúvas e os órfãos.

Edwiges via em cada pobre a imagem do próprio Cristo e distribuía seus bens em abundância para o pagamento de seus pecados.

Apesar de toda sua riqueza e posição social, Edwiges sempre se vestia com humildade. Seu marido sempre viu nela um exemplo a ser seguido por sua generosidade e por passar muito tempo servindo aos franciscanos com amor.

Em 1227, ocorreram diversas guerras, e em uma delas Henrique, seu marido, acabou falecendo. Passado um tempo, seu filho Henrique partiu para defender o reino e também faleceu.

Em meio a tanta dor, Edwiges se manteve forte e, sofrendo em silêncio ensinava a todos a respeitarem a vontade de Deus.

Com a perda, ela decidiu ir para o convento de Trébnitz e ali viveu em jejum e oração até sua morte.

Edwiges considerava-se uma pecadora e as monjas como santa. Em respeito, tomava a água em que as monjas lavavam os pés, mostrando simplicidade e respeito para com os religiosos.

Ela jejuava quase todos os dias e durante 40 anos não comeu carne. Além disso, sempre andava descalça e permanecia de joelhos na igreja, principalmente na Santa Missa em que usava um véu para esconder as lágrimas devido a emoção de participar do Santo Ofício.

No dia 15 de novembro de 1243, aos 69 anos, Santa Edwiges faleceu. Seu corpo estava dilacerado devido as penitências, e, as irmãs ao lavarem o corpo ficaram horrorizadas ao verem um cilício duro na cintura e uma grossa corda de crina toda retorcida.

Devido a esses sacrifícios, o corpo de Santa Edwiges estava pálido e quase azulado por conta das flagelações. Logo, aos olhos das irmãs, o corpo começou a tomar um tom rosado e a brilhar como uma luz celeste, além de emanar um perfume dos lábios da Santa.

Os milagres realizados através de Santa Edwiges começaram a aparecer. Dentre muitos casos, há a história do filho do soldado Vitoslau Boresh que tinha sete anos de idade e adoeceu gravemente. Na esperança de ver o filho respirar, o soldado que serviu à Santa Edwiges pediu: “Minha senhora eu a servi durante a sua vida e lhe peço sua intercessão para que meu filho não morra”.

Assim que terminou a prece, o menino voltou a falar e desapareceram os sinais de morte. O fato foi narrado no processo de beatificação da Santa e atestado por testemunhas.

No dia 15 de outubro de 1267, Edwiges foi canonizada. Mais tarde também foi canonizada Santa Teresa D’Avila, justamente no dia 15 de outubro de 1515 e, com isso, a festa de Santa Edwiges foi transferida para o dia 16 de outubro.

Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e existem igrejas no mundo inteiro dedicadas à santa.


“Santa Edwiges, rogai por nós!”