terça-feira, 31 de março de 2015

Semana Santa

Durante a semana Santa a Igreja celebra os mistérios da reconciliação realizados por Jesus em seus últimos dias de vida terrena.

A semana Santa é a última semana da Quaresma, que é o tempo de preparação para a celebração do Mistério Pascal (paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo). Tem início com a celebração do Domingo de Ramos e termina com a Santa Missa Crismal, também conhecida como Missa dos Santos Óleos.

Toda a riqueza de símbolos da semana Santa, tem o intuito de preparar os fiéis para viver o Mistério Pascal de Cristo, que é celebrado no "Tríduo Pascal", do qual fazem parte a Santa Missa da Ceia do Senhor, quinta-feira de cinzas, sexta-feira da paixão, sábado Santo, Vigília Pascal e o Domingo de Páscoa.

Todo o período de quaresma, da qual faz parte a semana Santa, tem como finalidade a preparação para a celebração da Páscoa do Senhor, do Domingo da Ressurreição de Jesus Cristo, que se estende por todo o Tempo Pascal e termina com a Celebração da Solenidade de Pentecostes.

Tempo de reflexão - Foto:Internet

- Domingo de Ramos ou domingo da Paixão (início da Semana Santa)
O Domingo de Ramos recorda a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e é a abertura solene da semana Santa. O objetivo desta celebração é a preparação para a Páscoa, e por esse motivo é proclamado o Evangelho da paixão de Jesus Cristo.

- Quarta-feira Santa (Procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores)
Muitas paróquias na semana Santa realiza na quarta-feira a procissão do Encontro entre o Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Trata-se de uma devoção popular que é muito valorizada pelos fiéis, especialmente nas cidades do interior. Os homens saem de uma igreja com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres de outra igreja com a imagem de Nossa Senhora das Dores. Acontece então o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho.

- Quinta-feira de lava pés (final da semana Santa)
Nas vésperas da sexta-feira da Paixão celebra-se em todas as dioceses a Santa Missa Crismal, ou Missa dos Santos Óleos. Nesta celebração o óleo de oliva misturado com perfume é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do BatismoCrismaUnção dos Enfermos e Ordenação. Nesse dia também tem início o Tríduo Pascal, com a celebração da Missa da Ceia do Senhor. No rito da ceia do Senhor, que Jesus mandou celebrar em sua memória, Ele nos ofereceu o sacrifício pascal. O rito do lava-pés é feito depois da proclamação do Evangelho e da homilia. Este momento ajuda na compreensão da importância do mandamento do amor para os cristãos. Depois da Santa Missa o altar é desnudado com a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, por respeito e silêncio pela paixão e morte de Jesus.

A sexta-feira Santa não é dia de pranto e de luto, mas de silêncio e contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte da nossa salvação. O rito da celebração da Paixão do Senhor é composto de três partes: a liturgia da Palavra, a adoração da Cruz e a comunhão eucarística.

- Sábado Santo
O sábado Santo foi sempre, pelo menos desde o século II, dia de jejum pleno no qual não é celebrado a Eucaristia. Nesse dia, venera-se o repouso de Jesus no sepulcro, a sua descida aos infernos e o seu misterioso encontro com todos aqueles que esperavam que se abrissem as portas do Céu. Nesse dia a Igreja permanece ao lado do sepulcro do Senhor, meditando sua paixão, abstendo-se da Missa até a solene Vigília Pascal.

Vigília Pascal
A Vigília Pascal é uma das liturgias mais ricas em conteúdo e simbolismo que a Igreja celebra. O núcleo de todo o ano litúrgico, de que nasce qualquer outra celebração, é a Vigília Pascal, que culmina na oferta do sacrifício de Jesus Cristo no altar da Cruz. Segundo antiga tradição da Igreja, esta é uma noite de vigília em honra do Senhor. Os fiéis, como recomenda o Evangelho (cf. Lc 12, 35ss), devem esperar como os servos, com as lamparinas acesas, o retorno do Senhor, para quando Ele chegar os encontre em vigília e os convide a sentar-se à mesa.

- Domingo de Páscoa (fim do Tríduo Pascal)
A liturgia deste dia celebra o acontecimento pascal como o dia do Senhor. Além disso contém o querigma pascal e a recordação dos compromissos da vida nova em Jesus ressuscitado, que acentuam o valor da celebração da Páscoa, na condição de vida nova em Cristo.

Jesus Cristo comunica ao mundo Sua vitória sobre a morte e o pecado. Seu Espírito de vida que muda o coração do homem, Espírito de liberdade que redime a humanidade das raízes mais profundas de suas escravidões, pois redime do pecado. Esta é a verdadeira libertação pascal realizada por Jesus Cristo.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Experiência de Oração em Votorantim

Mais de 100 jovens participaram do Retiro de Experiência de Oração em que o foco é a intimidade com Deus.

Confira alguns momentos:

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

Foto: MCS Votorantim

sábado, 21 de março de 2015

Santa Ana: padroeira dos avós e das mulheres que não conseguem engravidar

Santa Ana é exemplo de mãe, avó e serva de Deus. Ela confiou no Senhor e Ele operou um grande milagre em sua vida. Confira essa história!
Santa Ana, a avó do Salvador
Foto: Internet
Santa Ana é a mãe de Nossa Senhora e avó de Jesus. Sobre ela, há poucos dados históricos, mas algumas referências foram deixadas pelo Proto-Evangelho de Tiago, que foi um livro escrito provavelmente no primeiro século e que não faz parte dos Evangelhos Canônicos.

Ana, que em hebraico significa “graça”, era de família descendente do sacerdote Aarão. Como toda moça em Israel daquele tempo, ela se casou com Joaquim, que era descendente da família real de Davi.

Os dois, que pertenciam à nobreza, viviam em Jerusalém ao lado da piscina de  Betesda, onde hoje está a Basílica de Santana. Porém, Ana tinha um grave problema que a deixava muito triste: era estéril. Mesmo depois de anos de casamento, não conseguia engravidar.

Naquele tempo em Israel, a mulher estéril era mal vista na sociedade e considerada como uma pessoa amaldiçoada por Deus. Com isso, Ana sofreu muitas humilhações e Joaquim era censurado pelos sacerdotes por não ter filhos. Mesmo com esse problema, o casal tinha fé e confiavam muito em Deus.

Certo dia, Joaquim resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa ocasião, um anjo lhe apareceu e disse que suas orações tinham sido ouvidas. Ao mesmo tempo o anjo apareceu também à Ana, confirmando que as orações do casal tinham sido ouvidas. Pouco tempo depois que o marido voltou para casa ela engravidou.

Segundo a tradição cristã, no dia 8 de setembro do ano 20 a. C., Santa Ana deu à luz uma linda menina à qual o casal colocou o nome de Miriam, que em hebraico, significa “Senhora da Luz”. Na tradução para o latim ficou “Maria”. E daquela que todos diziam ser estéril, nasceu Nossa Senhora, a mãe do Salvador.

A devoção a Santa Ana e São Joaquim é muito antiga no Oriente, desde o século VI. Já no Ocidente, o culto a eles começou no século VIII. Em 710, as relíquias da avó de Jesus foram levadas de Israel para Constantinopla e, de lá, foram distribuídas para várias igrejas. A maior dessas relíquias ficou na igreja de Sant’Ana, em Durem, Alemanha.

No ano de 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Santa Ana em 26 de Julho. Em 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”.


“Santa Ana, rogai por nós!”

terça-feira, 17 de março de 2015

Campanha "Doe sangue, doe vida" é nesse sábado

A ação tem o intuito de mostrar que através da doação, vidas podem ser salvas

O Movimento da Renovação Carismática Católica Jovem da Arquidiocese de Sorocaba, através do Ministério de Promoção Humana, realiza nesse sábado (21), das 6h30 às 12h, no Hemonúcleo da cidade, a segunda edição da campanha “Doe sangue, doe vida”.

O objetivo da campanha é incentivar a doação de sangue, bem como o amor ao próximo. Essa ação não tem vínculo de frequência de doações.

Os interessados em participar devem ter mais de 16 anos, ter autorização dos pais, estar bem alimentado e com o sono em dia. O Hemonúcleo está localizado na avenida Comendador Pereira Inácio, nº 564, ao lado do hospital Leonor Mendes de Barros, no Jd Vergueiro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (15)98134-5757.


sábado, 14 de março de 2015

Santo André: um dos apóstolos de Jesus


Imagina tamanha honra em ver Jesus pessoalmente e participar com Ele de diversos momentos, e, além disso, ser Seu discípulo? Santo André teve todas essas oportunidades, veja só essa linda história:

Entre os 12 apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser Seu discípulo e, na lista dos apóstolos está entre os quatro primeiros. Morava na cidade de Cafarnaum, era pescador da Galileia e também discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida e irmão de Simão-Pedro.

Certo dia, foi levado por João Batista, juntamente com João Evangelista, à Jericó para conhecer Jesus. O visionário, ao ver André disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". Com isso, ele começou a segui-lo.

            André ficou maravilhado de conhecer Jesus e levou seu irmão Simão-Pedro para vê-lo também, e disse lhe: "Encontramos o Messias". Após esse fato, ele se tornou o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor.

Ele teve a honra de participar da vida pública de Jesus. Esteve presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascensão e recebeu o primeiro Pentecostes. Além disso, ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo.

            Alguns historiadores dizem que André saiu em missão para evangelizar o povo de Jerusalém, Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e da Grécia.

Na Grécia, ele formou um grande rebanho e fundou a comunidade cristã de Patras, na Acaia, que foi um dos modelos da Igreja dos primeiros tempos. Foi lá também, que acabou sendo martirizado por Egéas, governador e juiz romano local.

            André foi morto, pois ousou em não obedecer a autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer Jesus como um juiz acima  dele e que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Mas para espanto dos carrascos, ele aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".

            Sob o império de Nero, já condenado à morte, ele despojou-se de suas vestes e seus bens e os doou para os algozes.

Por dois dias ficou pregado numa cruz em formato de "X". Diz a tradição que, um pouco antes de André morrer, no dia 30 de novembro data na qual sua festa é celebrada, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o.

            No ano de 357, o imperador Constantino levou da cidade de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de Santo André Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi. O santo ficou conhecido como padroeiro da Rússia e da Escócia.


“Santo André, rogai por nós!”

sexta-feira, 13 de março de 2015

RCC Votorantim promove projeto de escola de música e artes

Com o objetivo de aprimorar os ministérios de artes de Votorantim, a Renovação Carismática Católica está com as inscrições abertas para o projeto “Escola de música e artes”.

A ação acontecerá em um domingo de cada mês na casa de retiro Divino Mestre, no bairro Santa Helena, com aulas de violão, canto e teatro, além de formação espiritual e técnica, sendo que tudo é gratuito.

Os interessados em participar devem se inscrever com o Carlos, coordenador do ministério de música e artes pelo email imobiliariacarlospinto@hotmail.com ou pelo telefone (15)7835-3059.


sábado, 7 de março de 2015

Santa Anástacia: alívio dos cativos

Anastácia nasceu em Roma e era filha de um pai pagão e de uma mãe que se converteu secretamente ao cristianismo. Na juventude, ganhou um mentor cristão piedoso e erudito chamado Crisógono.

Após a morte de sua mãe, seu pai lhe arranjou um casamento contra a sua vontade com o jovem Públio. Como se recusou a ter relações sexuais com seu esposo, visando preservar sua virgindade, ela sofreu muito nas mãos do marido.

Ela encontrava consolo ao visitar as prisões romanas para alimentar e cuidar daqueles que sofriam por ter fé em Cristo. Nessas visitas, Anastácia se disfarçava de mendiga e ia acompanhada apenas por um criado. Através de subornos, os guardas lhe permitiam acesso livre aos prisioneiros.

Quando seu criado contou a Públio o que ela fazia, ele a espancou e trancou a esposa em casa. Anastácia só mantinha contato com seu mentor através de cartas onde contava o seu sofrimento. Ele por sua vez lhe aconselhava a ser paciente e aceitar a vontade de Deus. Além disso, Crisógono tinha a visão de que o marido dela morreria no mar e isso não tardou a acontecer, pois tempos depois ele morreu afogado em um acidente de navio.

Após a morte do marido, ela passou a distribuir seus bens aos pobres e necessitados. Nesse mesmo tempo, a perseguição de Diocleciano, o imperador da época, tornou-se mais violenta.

Crisógono que não aceitou renunciar a sua fé, mesmo diante das ameaças do imperador, foi decapitado e teve o corpo jogado no mar.

Após a morte de seu mentor, Anástacia ia de cidade em cidade para cuidar de prisioneiros cristãos. Conhecedora de ervas medicinais da época, ela cuidava dos ferimentos e aliviava o sofrimento dos doentes. Por causa de seu talento médico, ela recebeu o título de “aquela que cura os venenos” e através de sua intercessão muitas pessoas foram curadas.

O imperador que a tempos havia descoberto a fé cristã de Anástacia mandou seus guardas, por meio de ameaças, persuadi-la para abrir mão de sua fé e oferecer seu sacrifício aos ídolos, porém ela negou.

Em Roma, um pagão chamado Ulpiano lhe ofereceu duas opções: uma vida de luxo e riquezas ou temíveis sofrimentos. Ele lhe apresentou ouro, pedras preciosas e roupas finas e também seus instrumentos de tortura. Sem pensar duas vezes, Anastácia recusou-se a abrir mão de Jesus Cristo e escolheu o martírio.

         Abismado pela escolha, ele lhe ofereceu três dias para reconsiderar, pois após esse período sua intenção era violentá-la caso ela cedesse. Passado os três dias, Ulpiano tentou tocá-la a força, mas quando chegou perto ficou cego. Após o acontecido, Anastácia foi libertada e novamente voltou a cuidar dos cristãos e doentes.

Passado um tempo, foi capturada novamente e condenada à morte. Ela ficou na prisão por cerca de 60 dias sem alimento. Vendo que ela não sofria no cárcere, o imperador ordenou que ela fosse afogada com outros prisioneiros.

Todos foram colocados em um barco que foi lançado no mar. Os soldados perfuraram o casco e partiram em outra embarcação. Então, um anjo apareceu para eles na proa e os guiou até uma praia. Ao atingir terra firme por um milagre os criminosos aceitaram Jesus Cristo e foram batizados por Santa Anastácia.

Posteriormente, todos foram recapturados e receberam a coroa do martírio. Santa Anastácia foi presa em um poste e queimada viva. Seu corpo, que não havia se carbonizado, foi recolhido por uma cristã chamada Apolinária, que a enterrou no jardim de sua casa.

No século V as relíquias de Anastácia foram levadas para Constantinopla, em uma igreja construída e dedicada à santa. Tempos depois, alguns dos seus ossos foram transferidos para um mosteiro na Grécia, onde estão até hoje. Sua festa é celebrada no dia 22 de dezembro.

“Santa Anástacia, rogai por nós!”

Foto: Internet

quinta-feira, 5 de março de 2015

Evangelização para as crianças

Olá povo de Deus, tudo bem?

O assunto de hoje é sobre o futuro da igreja: as crianças.

Atualmente, estamos vivendo em um mundo onde as crianças cantam músicas sem nem sequer saber as letras, vestidos de maneira sensual e/ou adulta e com pais muitas vezes estressados e sem paciência.

A missão dos pais é preparar as crianças para viver uma vida cristã. É claro que isso não significa que ela deve ficar sentada, quieta em um grupo de oração adulto por duas horas, até porque criança é criança e, deve correr e brincar.

Segundo a RCC Brasil, no projeto de Deus a infância deve ser alegre, dinâmica, inquieta, expressiva e inocente. E os adultos devem proporcionar isso às crianças.

Mas por que tanto cuidado com a educação cristã das crianças? O motivo é que elas são o futuro. Como prova disso, Jesus disse “sejam como crianças”, pois esse período da vida é um momento de formação de caráter e personalidade.

Por que evangelizar os pequeninos?


Deve-se cumprir a Palavra de Deus: “Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais, pois delas é o Reino dos céus” (Mt 19,14); “Ensina à criança o caminho que ela deve seguir e mesmo quando velha jamais se desviará dele” (Pv 22,6); Desde a infância conheces a Sagrada Escrituras (II Tm 3,15).

Delas é o reino dos céus - Foto: Internet