terça-feira, 30 de setembro de 2014

Testemunho: A minha história com Deus

Olá, a paz de Jesus e o amor de Maria estejam com todos vocês!

O post de hoje trás o lindo testemunho da Juliana Schiming do GOJ Filhos do Céu.

Sempre fui uma menina que frequentava a igreja, vou à missa toda semana, fiz catequese, e, por volta do final de 2008 e começo de 2009 conheci a RCC.

Logo comecei a participar de grupo de oração e retiros. Até então eu tinha uma vida em Deus, servia no grupo e nas missas, mas em 2011, por motivos pessoais, acabei me afastando da igreja e parei de ir ao grupo de oração.

Depois disso, comecei a frequentar lugares, ir em shows e ter atitudes que não condiz com um cristão. Graças a Deus que sempre tive cabeça firme quanto á bebidas e drogas, por isso nunca cheguei bêbada em casa, muito menos usei qualquer tipo de droga.

Nesse período, entre 2011 e 2013, eu gostava muito (e ainda gosto!) da banda Rosa de Saron, na verdade era fanática pela banda e queria ir em todos os shows que tivessem no estado de São Paulo. Com isso, comecei a conhecer pessoas no Facebook que também eram fãs da banda. Acabei me moldando ao estilo dessas pessoas e só brigava com os meus pais por causa de shows. Não foi a banda que me levou para esse caminho, muito pelo contrário, mas me bitolei muito nas atitudes das pessoas.

Isso estava estragando toda a estrutura da minha família, eu mal tinha diálogo com meus pais, porque só queria ficar no meu quarto conversando com essas pessoas.

No segundo semestre de 2013 fui ao grupo de oração jovem Deus Chammá e, o Luizão disse no momento da oração: "Deus está falando para uma menina que está aqui hoje que Ele tem saudade de você e que é pra você voltar pra Ele". Nesse momento fiquei na dúvida se aquilo era realmente para mim. Terminado o grupo, fui cumprimentar o Luizão e ele disse: "Deus está com saudade de você"... e mesmo com tudo isso, não dei muita bola e continuei a minha vida do jeito que estava.

Já no começo de 2014, vi no Facebook que o Grupo Filhos do Céu estaria pregando e conduzindo no grupo Deus Chammá, como eu não tinha nada pra fazer e eu conhecia um pessoal do Filhos do Céu, decidi ir.

Logo que cheguei minha prima Mariane já veio me intimar para ir ao Retiro de Carnaval, mas eu neguei várias vezes...

Nesse dia, eu estava carente e no momento da oração o Rafael, coordenador do Filhos do Céu, disse: "Tem uma menina aqui que veio para o grupo em busca de um amor verdadeiro, hoje Deus fala para você que o amor verdadeiro da sua vida é Ele”, e começou a tocar a música “Ninguém te ama como eu”.

Pronto, foi ai que aconteceu mais um empurrão de Deus na minha vida...

Terminado o grupo, decidi ir para o Retiro de Carnaval. Preenchi minha ficha e, a última semana que antecedeu o retiro, estava com meu coração inquieto, uma ansiedade que não sabia de onde vinha.

No primeiro dia do Retiro de Carnaval já cheguei com vontade de ir embora, mas continuei firme (e valeu muito a pena, pois foi maravilhoso). No domingo na hora do jantar, me deu uma grande vontade de ir à capela conversar com Deus, foi nesse momento que levei uma grande “rasteira” de Deus, abri a bíblia e me veio a seguinte palavra:

"Assim diz Javé: Escutem! Ouvem-se gemidos e pranto amargo em Ramá: é Raquel que chora inconsolável por seus filhos que já não existe mais. Pois assim diz Javé: Segure os soluços e enxugue as lágrimas, porque há uma recompensa para sua dor - oráculo de Javé: eles voltarão do país inimigo; existe esperança de um futuro - oráculo de Javé; seus filhos voltarão para a pátria. Eu escuto Efraim que se lamenta: "Tu me corrigiste e eu fui corrigido, como um garrote ainda não amansado. Faze-me voltar, e eu voltarei, porque tu és Javé, meu Deus. Me afastei, mas depois me arrependi, e ao entender, bati no peito. Fracassei, fiquei confuso, pois carrego a vergonha da minha juventude. Coloque marcos na estrada, finque estacas para sua orientação, preste atenção na estrada, no caminho que você percorreu. Volte, ó virgem de Israel, volte para as cidades que são suas. Até quando você vai ficar indecisa, filha rebelde?" Jeremias 31, 15 - 19, 21-22”

Rasteira é pouco pro que Deus disse não é? (rsrs)

No primeiro momento que li isso, mais uma vez não dei muita bola, mas depois li novamente e realmente caiu a ficha que Deus me queria de volta.

E para finalizar e confirmar tudo isso que Deus estava falando, no sábado seguinte fui ao grupo Nova Aliança, onde teve adoração, e uma das músicas que foi tocada lá era assim "A ovelha sou eu e não conheço outra voz, por isso quando eu fugi, me cansei me perdi, eu procurava outra voz mas não pude encontrar. Hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar, e assim eu compreendi se de ti eu fugir, 99 ou mais deixarás para trás e irás me buscar".

Hoje graças a Deus estou de volta, frequento o grupo Fillhos do Céu, e agradeço muito a Deus por ter me resgatado, e, pelas experiências que estou tendo a cada dia com Ele e com Nossa Senhora.

Aos jovens, deixo uma mensagem: “Vós que estais de pé, cuidado para não cair" 1 Cor - 10, 12
Não deixe se levar pelas obras do inimigo, permaneçam firmes na fé.

Deus os abençoe!

Salve Maria Santíssima!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Santo da semana: São Padre Pio de Pietrelcina

“Tenha Jesus Cristo em seu coração e todas as cruzes do mundo parecerão rosas”

Boa Noite jovens de Deus! Como essa semana comemoramos a festa litúrgica de São Padre Pio de Pietrelcina, hoje vamos contar um pouco da trajetória desse grande santo.
São Padre Pio de Pietrelcina - Foto: Internet

Francesco, nome de batismo de Padre Pio, filho de Gracio Forgione e Maria Josefa de Nunzio, nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina, na Itália.

Desde pequeno tinha em si o desejo de consagrar-se totalmente a Deus. No diário de Padre Agostinho de San Marco em Lamis, o qual foi um dos diretores espirituais de Padre Pio, consta que ele, desde 1892, quando tinha apenas cinco anos, viveu suas primeiras experiências místicas espirituais. Os extasies e as aparições foram frequentes, mas  para o menino pareciam ser absolutamente normais.

Com o passar do tempo, seu desejo realizou-se. Em janeiro de 1903, com 16 anos, entrou como clérigo na ordem dos Capuchinhos. E em agosto de 1910 foi ordenado sacerdote na Catedral de Benevento.

Depois de sua ordenação, Padre Pio, como era chamado, ficou doente, e com isso teve de voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até 1916. Quando retornou, foi mandado para o Convento de San Giovanni Rotondo, onde viveu até a morte.

Padre Pio passou toda a sua vida contribuindo para a redenção das pessoas e cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis, além de celebrar a eucaristia. Para ele, a atividade mais importante era a celebração da Santa Missa. Os fiéis que dela participavam sentiam a importância desse momento, percebendo a plenitude de sua espiritualidade. No campo da caridade social, tinha como objetivo aliviar os sofrimentos e as misérias das famílias. Por esse motivo, fundou em 1956 a "Casa Sollievo della Sofferenza", que significa a "Casa Alívio do Sofrimento".

No ano de 1918, um dos grandes acontecimentos que marcou a vida de Padre Pio, foi que diante do Crucifixo do coro da igreja, ele recebeu os estigmas, feridas visíveis abertas, frescas e sangrentas, que o acompanhou por meio século. Porém, durante muitos anos experimentou os sofrimentos da alma, por conta de sua enfermidade, além das dores de suas chagas. Ele foi o primeiro sacerdote a ter em seu corpo os estigmas da crucifixão.

Padre Pio de Pietrelcina também era herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, e dedicava a maior parte do seu tempo em oração conversando com Deus, além de atender confissão por 14 horas diariamente.

Para ele, a fé era a essência da vida e tudo o que desejava fazia à luz da fé, e dizia: “Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-lo. A oração é a chave que abre o coração de Deus". Sua predileção era viver a virtude da castidade.

Aos 81 anos, Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968. Seu funeral caracterizou-se por uma multidão de fiéis, que o consideravam santo.

Nos anos que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo. No ano 1999, o papa João Paulo II declarou bem-aventurado o Padre Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de setembro a data da sua festa litúrgica. Depois, o mesmo sumo pontífice proclamou-o santo, no ano 2002, mantendo a data de sua tradicional festa.

“São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!”

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Testemunho: O resgate para a verdadeira felicidade!

Olá pessoal, a paz de Jesus! O post de hoje é super especial, pois trás um testemunho lindo de uma irmã do GOJ Emanuel.

“Me chamo Jéssica, tenho 23 anos e há quase dois anos Deus me resgatou e me trouxe para a verdadeira felicidade que é poder ter a graça de ama-lo mais que tudo.

Meu testemunho começa com a gravidez da minha mãe que sofreu inúmeras complicações, e por conta disso nasci de sete meses, logo quando meus pais completavam um mês de casados. A partir dai uma grande luta começou, pois nasci fraquinha e peguei uma infecção urinária que me deixou por mais um mês no hospital.

Venho de uma família humilde e por sete anos morei com meus avós paternos na área verde da Vila Gali, na verdade meu avô era como se fosse um pai, pois o meu tinha 19 anos e só pensava em jogar bola.

Mesmo com todas as dificuldades e os problemas de saúde, tive uma infância ótima. Sempre fui uma criança mimada, bagunceira e que aprontava muito. Cresci em berço católico e toda família participada da missa aos domingos.

Fui uma criança muito atormentada, que ouvia vozes e coisas que até hoje não sei definir. Em uma noite, minha tia que morava perto de casa, chegou com minha prima toda ensanguentada com a notícia de que tinham assassinado o tio que eu mais gostava, porém antes desse dia eu já sabia por meio dessas vozes o que iria acontecer, e algo que me marca até hoje é que iria voltar pra me buscar. Depois desse dia as vozes se foram e eu já não via nem ouvia mais nada.

Na pré-escola minha professora disse aos meus pais que a minha fala não era normal, e com isso me encaminhou a uma fonoaudióloga. Após muitos exames, descobriram que eu tinha fissura palatina, que é uma abertura direta entre o céu da boca e o nariz, isso resulta em dificuldades de se alimentar, de respirar e falar, além de problemas psicológicos.

Por conta disso, sempre fui uma pessoa tímida com medo das pessoas e dificilmente falava para não ser zoada, ou que ficassem pedindo para eu repetir algo que havia falado.

Aos nove anos de idade sofri abuso sexual, sem penetração, por um tio que me dizia que se eu abrisse a bora iria mandar matar meu pai, no qual odiava. Guardei isso comigo por um bom tempo.

No período entre infância e pré-adolescência passei por psicólogos e fiz várias amizades que me ajudaram a ser uma pessoa mais confiante. Com isso, fui coroinha e catequista na comunidade Nossa Senhora Rainha dos Anjos.

Já na adolescência, cursando o ensino médio, não gostava de estudar e só pensava em bagunçar, mas mesmo assim tinha o sonho de fazer faculdade apesar de a inteligência nunca ter sido meu ponto forte. Além disso, morria de curiosidade em saber como era ter uma relação sexual, mesmo sabendo que isso é errado antes do casamento.

Com essa grande curiosidade, decidi que queria de fato saber como era ter uma relação sexual. Certo dia,conheci um cara em uma viagem. Começamos a sair e até que um dia matei aula para me encontrar com ele e acabei entregando minha virgindade a um cara que eu mal conhecia. Meus pais descobriram a mentira e depois disso perdi a confiança deles.

Logo após esse acontecimento, comecei a namorar com um outro rapaz, mesmo meu pai não aprovando. Esse namorou durou por quatro anos e meio e nesse período vivi aquela fase de “tudo o que meu namorado fizer, vou fazer também”. Através dele, e de duas amizades, conheci o álcool e as drogas. Me lembro de muitas vezes chegar bem tarde em casa bêbada vomitando pela casa toda, e minha mãe sempre estava lá me esperando e me acolhendo com ternura e amor, além de rezar por mim em todos os momentos.

Aos 18 anos consegui meu primeiro emprego. Terminei com o meu namorado e logo comecei a namorar outro... mas, o ex havia pedido para voltar e eu comecei a namorar com os dois ao mesmo tempo... olha que ponto eu cheguei...

Em relação a minha família, tinha magoa do meu pai por ele ter um relacionamento de paternal de verdade com minha irmã. Na verdade, tinha vergonha e medo do meu pai, pois não tinha a liberdade de pedir nada, e por conta disso fiquei três anos sem falar com ele.

A relação com a minha irmã também era péssima. Minha mãe foi quem mais sofreu com tudo isso, mas nunca perdeu a fé de ver uma filha renovada, longe dessas porcarias que o mundo oferece e que destroem os lares.

Depois de um certo tempo arrumei um terceiro namorado, ficamos juntos por dois anos e acabamos noivando, mas acabamos terminando o noivado passado um tempo.

Passado um tempo, decidi fazer um curso na ETEC de Votorantim, lugar onde fiz novas amizades, amigos que me ensinaram a ser gente de verdade. Parei de beber, deixei um passado sombrio para trás. O que meu ajudou muito a superar todos os traumas e a me fortalecer espiritualmente foi ter participado das reuniões da EJNS, que é um movimento da igreja católica.

Posso dizer que me arrependo do que fiz, aprendi que nunca devemos iludir as pessoas, pois causa danos irreparáveis para a vida de todos os envolvidos.

“Filho de Davi”... essa música marca toda a minha vida, quando a ouvi pela primeira vez num Retiro de Carnaval, pedi com toda a fé que eu tinha que Jesus me transformasse, mudasse para sempre minha vida. No retiro tive a cura da magoa que eu tinha do meu pai e hoje posso dizer que tenho a irmã mais linda do mundo, que eu não trocaria minha vida e minha família por nada.

Hoje tenho um namorado que é um amigo para todas as horas, um companheiro pra toda a vida. Hoje também adoro o meu trabalho e faço faculdade!!

O que tomo de lição de tudo isso é que antes de ser eu mesma, sou filha, irmã, neta e namorada. Faço tudo o que eu posso com amor e dedicação, e, antes de abrir a boca em casa procuro ouvir o que meus pais tem a me dizer. Deus está no comando da minha vida... e eu não troco isso por nada! 


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Santo da semana - São João Maria Vianney: o santo Cura D’Ars

Olá jovens, a paz de Jesus. A história escolhida para essa sexta-feira é a de São João Maria Vianney.
São João Maria Vianney é patrono dos vigários
Foto: Internet
Em 1786 nasceu João Maria Batista Vianney, filho de Mateus e Maria Vianney, em uma pequena aldeia chamada Dardilly, na França. Em seu batismo recebeu o nome de João, ao qual foi acrescentado o de Maria pela devoção que sua família tinha por Nossa Senhora.
João Maria trabalhava cuidando de animais com os irmãos, mas sempre arrumava um tempo para fazer suas orações. Foi sua mãe que o levou a crescer na fé e a ser devoto de Maria Santíssima.
Desde criança queria ser padre, mas tinha dois obstáculos que o impedia: a pobreza e a falta de inteligência.
Em 1806 entrou para o seminário de Santo Irineu em Lyon, porém todos os cursos eram ministrados em latim e João não compreendia. Por esse motivo, teve baixas notas nas primeiras provas e isso resultou em sua desclassificação.
Mesmo passando por isso João Maria não desistiu. Insistiu para conseguir entrar na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mas não conseguiu devido suas notas baixas. Com isso, ele foi mandado para Ecully para estudar teologia com o Padre Balley e nesse tempo o padre lhe ensinou língua francesa, logo, fez algumas provas e foi aprovado. Com a aprovação, João Maria foi readmitido ao seminário e em 1814 foi ordenado subdiácono.
Já em 1815 foi ordenado presbítero e no dia seguinte de sua ordenação celebrou sua primeira missa. O padre João Maria Vianney começou sua vida sacerdotal como auxiliar do Padre Balley, que continuou a ensiná-lo sobre moral e teologia.
No mês de dezembro de 1817 o Padre Balley faleceu, e em janeiro de 1818 veio um novo pároco para Ecully, porém ele tinha um estilo diferente de Vianney. Com isso, o Arcebispo da Arquidiocese de Ecully sabendo dessa diferença, transferiu Vianney para a paróquia da aldeia de Ars.
João Maria Vianney chegou a Ars em fevereiro de 1818. As histórias contam que Vianney parou para perguntar o caminho a um menino. A compreensão foi difícil, pois ele não sabia francês e o dialeto de Ars era bem diferente de Ecully. Seja tradição ou lenda, o que diz nas histórias é que Padre Vianney disse ao viajante: “Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu”. Um monumento de bronze, na entrada de Ars, lembra esse primeiro encontro.
João Maria Vianney era bem simples, inclusive em sua alimentação, pois ele comia apenas algumas batatas cozidas e viveu toda a sua vida dedicada a Deus. Com isso, ele ficou conhecido como “Santo Cura d’Ars”, que significa Santo Padre de Ars.
Quando Vianney chegou em Ars, todos os habitantes praticamente eram ateus. Mas logo ele transformou a aldeia mais cristã com amor a Deus ao invés dos prazeres terrenos. Antes de começar a santa Missa, ele sempre tocava o sino, na torre em que construiu para avisar que era hora do cristão rezar e lembrar de Deus.
Ele dormia entre duas a quatro no máximo por noite. Ao acordar, ia à Igreja para rezar diante do Sacrário e depois atendia às confissões de seus paroquianos, aliás, ele passou a maior parte de sua vida no confessionário, pois chegava a ficar por mais de 10 horas atendendo confissão, além de dar catecismo para as crianças.
João Maria Vianney gostava muito de São Francisco, por isso, ele era inscrito na Ordem Terceira Franciscana e tinha o maior amor pelos pobres.
Devido sua vida ser cheia de trabalho e com pouca alimentação, Vianney sofreu enfraquecimento que o levou a morte em agosto de 1859 aos 73 anos.
No dia 8 de janeiro de 1905, na Basílica Vaticana, João Maria Batista Vianney, o humilde sacerdote da França, foi beatificado. Pio XI,  em 1925, procedeu à solene canonização do "pobre cura de Ars". Pouco depois, a Santa Igreja o proclamou “patrono dos vigários”.

"São João Maria Vianney, rogai por nós!"

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Noite Ruah agita os jovens de Votorantim

Evento reuniu cerca de 300 jovens para viver uma noite em oração

Momento de louvor na Noite Ruah - Foto: Larissa Costa

Ficar acordado a noite toda não foi tarefa difícil, afinal na Noite Ruah, organizada pelo Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica de Votorantim, teve diversas atividades em que os jovens não tiveram tempo de pensar em dormir.

O evento que aconteceu nesse final de semana na Casa de Retiro Santa Helena reuniu cerca de 300 jovens. Com o tema “Santo sem deixar de ser jovem” o objetivo era abordar todas as áreas que envolvem a juventude sendo a vida profissional, a castidade, a família e a vocação, além disso, a Noite Ruah contou com missa, pregações e momentos de cura e libertação.

Pietra Dorth, do grupo de oração jovem Deus Chammá, conta que o Ruah foi indescritível. “O foco do evento foi Jesus e com isso tive uma nova experiência de vida. A programação foi bem elaborada com as pregações e gincanas, e isso não permitiu que ninguém dormisse”.

Já Diego Moura, do grupo de oração Emanuel, disse que ver os jovens se entregando a Cristo e renunciando a si mesmo para segui-lo fez com que ele tenha ainda mais vontade de viver com Deus e só aumentou a sua fé.

Vanessa Peixoto, do grupo Agnus, afirma que o evento foi uma benção. “Gostei muito das pregações que envolveram os temas da juventude, me senti muito curada”, finaliza.

Castidade foi um dos temas abordados nas pregações - Foto: Larissa Costa

Texto: Larissa Costa – Ministério de Comunicação de Votorantim

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Santo da semana: Santa Teresinha do Menino Jesus

Bom Dia povo de Deus, como vocês estão?

Hoje vamos contar a história de uma grande Santa da nossa igreja: Santa Teresinha do Menino Jesus, intercessora dos missionários sacerdotes.

“Não quero ser santa pela metade, escolho tudo”
Foto:Internet
Santa Teresa nasceu em 1873 na cidade de Alençon, na França. Nascida em berço de família temente a Deus era filha de Luís e Zélia, que tiveram oito filhos.

Com apenas 15 anos, entrou para o Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux, autorizada pelo Papa Leão XIII.

Santa Teresinha não só descobriu que sua vocação era o amor, mas também sabia que o coração de todos foi feito para amar.

Sua vida foi marcada por humildade, simplicidade e confiança plena em Deus, pois em todos os seus gestos e sacrifícios, oferecia a Deus pela salvação das almas e intenção à igreja. O maior e mais profundo desejo de Santa Teresinha, era de ter sido missionária, desde a criação do mundo até a consumação dos séculos.

No dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos, morreu vítima de uma tuberculose, e suas últimas palavras foram: “Oh!…amo-O. Deus meu, amo-Vos!”.

O livro “A chuva de rosas, milagres e de graças de todo o gênero”, escrito por Santa Teresinha, foi publicado após a sua morte.

Sua beatificação aconteceu em 1923, e entre 1925 e 1927 foi canonizada e declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” pelo Papa Pio XI. Já em 19 de outubro de 1997, foi proclamada Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da igreja, pelo Papa João Paulo II.

A vida de Santa Teresinha nos deixou como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.


"Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!"

Fonte: santo.cancaonova.com

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Noite Ruah acontece nesse sábado

Com o objetivo de que o jovem receba um novo sopro de vida, o Movimento da Renovação Carismática Católica Jovem de Votorantim realiza nesse sábado (13), a partir das 19h até às 06h do domingo, a “Noite Ruah – Santo sem deixar de ser jovem”. O evento será realizado na casa de retiro Divino Mestre, localizado na avenida Amazonas, s/nº, no bairro Santa Helena.

A Noite Ruah contará com missa, testemunhos, pregações e diversas atividades voltadas a todas as áreas que envolvem a juventude, para mostrar que é possível ser santo sem deixa de ser jovem.

Os interessados em participar do evento devem pegar as fichas de inscrição nos grupos de oração jovem de Votorantim no valor de R$10, incluso alimentação.

Não deixe de participar!!!

Todos que forem participar da Noite Ruah devem se preparar rezando essas duas orações até sábado!!

#PartiuRuah
#Ruah2014

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Santo da semana: Quem foi João Paulo II?

Bom Dia amados, que a paz de Jesus esteja com todos vocês!

A partir de hoje, toda sexta-feira terá um post contando a biografia de algum santo da nossa igreja.

E para começar, veja quem foi São João Paulo II, um dos idealizadores da Jornada Mundial da Juventude:

São João Paulo II - Foto: Internet

Com uma grande influência para o fim do comunismo na Polônia e em vários países da Europa, João Paulo II marcou sua história no mundo por ter o terceiro maior pontificado, que começou em 16 de outubro de 1978 e terminou em 2005 com a sua morte, somando 26 anos como Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.

Karol Jósef Wojtyla, seu nome de batismo, nasceu no dia 18 de maio de 1920 na cidade de Wadowice, na Polônia, e era filho de Karol Wojtyla e de Kaczorowska. Ficou órfão aos oito anos de idade e perdeu seus dois irmãos mais velhos. Wojtyla fez sua primeira comunhão aos nove anos de idade e estudou na escola Marcin Wadowita. Em 1938 mudou-se para Cracóvia onde estudou na Universidade de Jaguelônica e em uma escola de teatro.

Wojtyla teve que trabalhar para evitar a deportação para a Alemanha quando as forças nazistas fecharam a Universidade após a invasão da Polônia, na Segunda Guerra Mundial.

Em 1942 sentiu vocação para o sacerdócio e estudou em um seminário clandestino na Cracóvia. Terminada a Guerra, continuou seus estudos na Faculdade de Teologia da Universidade de Jaguelônica.

Foi ordenado padre no dia primeiro de novembro de 1946. Completou o curso universitário em Roma e fez doutorado em teologia na Universidade Católica de Lublin.

Em 1958 foi nomeado bispo auxiliar na Cracóvia, além de capelão universitário e professor de ética na Cracóvia e em Lublin.

Já em 1964, Wojtyla assume as funções de arcebispo de Cracóvia, e em 1967 chega a cardeal. Como ativo participante no Conselho Vaticano Segundo, representou a Polônia em cinco Assembleias Internacionais de Bispos entre 1967 e 1977.

Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978, sucedendo a João Paulo I. Com isso, adotou o nome de João Paulo II.

João Paulo II publicou livros de poesia e, sob o pseudônimo de Andrzej Jawien, em 1960 escreveu uma peça de teatro chamada "A Loja do Ourives". Os seus escritos éticos e teológicos incluem "Amor Frutuoso e Responsável" e "Sinal de Contradição", ambos publicados em 1979.

A sua primeira Encíclica em 1979, "Redemptor Hominis" (Redentor dos Homens) explica a ligação entre a redenção por Cristo e a dignidade humana. Encíclicas criadas posteriormente defendem o poder da misericórdia na vida dos homens, a importância do trabalho como "forma de santificação", a posição da igreja na Europa de Leste, os males do Marxismo, materialismo e ateísmo, o papel da Virgem Maria como fonte da unidade Cristã, os efeitos destrutivos da rivalidade das superpotências, a necessidade de reconciliar o capitalismo com a justiça social e uma argumentação contra o relativismo moral.

A 11ª encíclica de João Paulo II, "Evalegium Vitae" de 1995, reitera a sua posição contra o aborto, controle da natalidade, fertilização in vitro, engenharia genética e a eutanásia, além da defesa que a pena capital nunca é justificável.

A sua 12ª encíclica, "Ut Unum Sint" de 1995, se refere a temas que continuam a dividir as igrejas Cristãs, como os sacramentos da Eucaristia, o papel da Virgem Maria e a relação entre as Escrituras e a tradição.

Em setembro de 1993 deslocou-se às repúblicas do Báltico na primeira visita papal a países da ex-União Soviética. João Paulo II influenciou a restauração da democracia e liberdades religiosas na Europa do Leste, e, especialmente na Polônia. Reagindo ferozmente à dissidência no interior da Igreja, reafirmou os ensinamentos Católicos Romanos contra a homossexualidade, aborto e métodos "artificiais" de reprodução humana e controle da natalidade, assim como a defesa do celibato dos padres.

No dia 13 de Maio de 1981, foi atingido por um tiro durante uma tentativa de assassinato quando entrava na Praça de São Pedro, no Vaticano e ficou gravemente ferido
Resistiu à secularização da igreja. Ao redefinir as responsabilidades da laicização dos padres e das ordens religiosas, rejeitou a ordenação das mulheres e opôs-se a participação política e a manutenção de cargos políticos pelos padres.

João Paulo II sabia falar vários idiomas. Visitou 129 países durante seu pontificado e esteve quatro vezes no Brasil, onde visitou várias cidades e reuniu multidões. Exerceu influência para melhorar as relações entre a religião católica e outras religiões.

Aos 84 anos morreu vítima de um ataque pelo Mal de Parkinson em seus aposentos no Palácio Apostólico no Vaticano.

Em 2011 João Paulo II foi beatificado por Bento XVI, e a cerimônia reuniu 1,5 milhões de fiéis na praça e nos seus arredores, segundo a polícia de Roma.

Em abril desse ano João Paulo II foi canonizado, juntamente com João XXIII. "Estes foram dois homens de coragem, e deram testemunho diante da Igreja e do mundo da bondade e misericórdia de Deus. Eles viveram os trágicos acontecimentos do século XX, mas não foram oprimidos por eles. Para eles, Deus era mais poderoso, a fé era mais poderosa." Disse o Papa Francisco.

"São João Paulo II, rogai por nós!!"